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DESTAQUES DO ANO - GESTÃO

- Publicada em 17 de Maio de 2012 às 00:00

ABRH-RS prioriza interiorização em cidades-polo do Estado


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
O corte sob medida do alfaiate é a metáfora usada por Pedro Luiz Fagherazzi para explicar o projeto de interiorização da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS). Ele, que é presidente da entidade, detalha que essa expansão das atividades de treinamento ganhou novo status dentro da organização, com a criação de uma vice-presidência específica. “Temos pouco mais de 60 dias de experiência com a nova vice-presidência de expansão, que tem montado projetos tailor-made para levar a ABRH-RS para as cidades-polo do Estado. Em Passo Fundo, chegamos com as parcerias da universidade e de uma empresa. Já em Santa Cruz, levamos um treinamento com o apoio da Associação Comercial e Industrial (ACI). Essas iniciativas são financiadas pela própria ABRH, que não tem fins lucrativos e aplica todo seu rendimento em expansão”, disse ele.
O corte sob medida do alfaiate é a metáfora usada por Pedro Luiz Fagherazzi para explicar o projeto de interiorização da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS). Ele, que é presidente da entidade, detalha que essa expansão das atividades de treinamento ganhou novo status dentro da organização, com a criação de uma vice-presidência específica. “Temos pouco mais de 60 dias de experiência com a nova vice-presidência de expansão, que tem montado projetos tailor-made para levar a ABRH-RS para as cidades-polo do Estado. Em Passo Fundo, chegamos com as parcerias da universidade e de uma empresa. Já em Santa Cruz, levamos um treinamento com o apoio da Associação Comercial e Industrial (ACI). Essas iniciativas são financiadas pela própria ABRH, que não tem fins lucrativos e aplica todo seu rendimento em expansão”, disse ele.
Fagherazzi ressalta que é preciso aprofundar as reflexões sobre a relação entre as empresas e as pessoas no Estado. Para ele, as organizações gaúchas ainda não atingiram o mesmo patamar das do centro do País e das multinacionais. Isso porque, embora muitas empresas aqui afirmem que os trabalhadores são o seu mais importante ativo, o departamento de recursos humanos está hierarquicamente sob uma gerência, quando deveria ser uma vice-presidência.
“Vai chegar um momento em que isso vai atrapalhar. Com a aproximação do pleno emprego, as empresas que não trabalham adequadamente os seus recursos humanos terão mais dificuldade para reter talentos e, mesmo, para dar a qualificação complementar necessária”, observou ele ao dizer que essa discrepância hierárquica entre o RH e outros setores, como o financeiro, demonstra o quanto os gestores ainda não percebem o valor estratégico da atividade.
O presidente da ABRH-RS considera que a entidade deve, também, ter um papel ativo na aproximação entre as universidades e as empresas, para que os currículos dos cursos atendam às necessidades do mercado laboral. Fagherazzi acredita que, quando o mercado percebe o trabalhador melhor qualificado, os salários pagos são melhores. Por outro lado, ele aconselha que a “economia” feita pelas empresas nos salários menores pagos aos trabalhadores com qualificação aquém da necessária deva ser integralmente investida em treinamento.
Um exemplo dessa aproximação entre as empresas e o meio acadêmico, disse ele, aconteceu na parceria feita pela ABRH-RS com a Universidade de Santa Cruz (Unisc), em que a entidade auxiliou a universidade na formatação do currículo e escolha dos professores para um curso de gestão de pessoas oferecido pela modalidade de ensino a distância.
“Os gestores também precisam vencer os preconceitos. Com as baixas taxas de desemprego, as contratações não podem desconsiderar pessoas acima de 40 anos ou menores de 25 anos, como era prática comum até pouco tempo atrás”, observou ele. Outra revisão que, segundo Fagherazzi, está sendo imposta pela maior oferta de vagas é a valorização da formação técnica. Isso porque a necessidade de contratações cresce, em muitas áreas, mais rápido que a formação universitária de novos profissionais – o que tende a fazer com que empresas olhem com mais atenção para técnicos e os trabalhadores experientes, mesmo que sem diploma superior.

Seminário com especialista internacional vai fechar mandato

Para o segundo semestre desse ano - o último da gestão de Luiz Fagherazzi frente à ABRH-RS - o presidente planeja a realização de um grande seminário internacional. “Vamos fazer diversos eventos para comemorar os 40 anos de fundação da ABRH no Rio Grande do Sul e um dos destaques será uma palestra com alguém de renome internacional, provavelmente sobre coaching. Mas é algo que vamos anunciar adiante, quando tivermos as datas”, projetou.
Fagherazzi comemora os avanços obtidos ao longo dos seis anos em que está à frente da ABRH-RS, como presidente voluntário (em paralelo à carreira de executivo). Segundo ele, um dos principais triunfos da sua gestão foi a profissionalização da entidade, que hoje tem uma superintendência executiva que permite à diretoria voluntária centrar sua atenção ao direcionamento estratégico.
“Também conseguimos implantar na ABRH-RS uma postura que estimulamos muito nas empresas, que é a delegação. Descentralizamos as decisões e toda a diretoria representa a entidade”, conta.
Conheça os premiados no Destaques do Ano 2011:
Categorias Premiados
Serviços Pactum
Imobiliária Guarida
Cooperativa Santa Clara
Entidade Conselho Regional de Contabilidade
Cultura Theatro São Pedro e Multipalco
Indústria Farina
Empresa Petropar
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