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História do Comércio Gaúcho

- Publicada em 02 de Janeiro de 2012 às 00:00

Renova, da tinturaria às plantas industriais


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
“Se nós somos especialistas, então temos que fazer tudo”, dispara o diretor-presidente da Renova Lavanderia Industrial, Joarez Venço. O empresário levou a sério a própria sentença, e hoje comanda um grupo com matriz em Cachoeirinha e filiais na Bahia, Paraná e Pernambuco, que atua com todo processo de confecção, gestão e higienização de uniformes e toalhas industriais - incluindo aqui a entrega das peças aos colaboradores de empresas clientes. O grupo que hoje navega em mares prósperos, em plena expansão, porém, teve seu embrião no ano de 1990, em uma pequena casa em Sapiranga.
“Se nós somos especialistas, então temos que fazer tudo”, dispara o diretor-presidente da Renova Lavanderia Industrial, Joarez Venço. O empresário levou a sério a própria sentença, e hoje comanda um grupo com matriz em Cachoeirinha e filiais na Bahia, Paraná e Pernambuco, que atua com todo processo de confecção, gestão e higienização de uniformes e toalhas industriais - incluindo aqui a entrega das peças aos colaboradores de empresas clientes. O grupo que hoje navega em mares prósperos, em plena expansão, porém, teve seu embrião no ano de 1990, em uma pequena casa em Sapiranga.
Naquele ano, entrava no mercado gaúcho a Renova Jeans, focada em serviços de tinturaria para a peça de vestuário que foi determinante na década de 1990. O grande trunfo da empresa era a tendência de calças jeans coloridas, o que fez com que muitos usuários pudessem reaproveitar peças usadas. A situação resultou na expansão da Renova Jeans, que chegou a ter seis unidades na Região Metropolitana de Porto Alegre. “Era a moda da época, as grandes fabricantes de jeans tingiam e vendiam; quando eu vi aquilo, percebi uma grande chance”, revela Venço.
A oportunidade foi bem aproveitada, mas o empresário tinha em mente que moda é um negócio efêmero, e, pensando nisso, por volta de 1994, ele e os irmãos começaram a idealizar um novo projeto. Então, decidiram transformar a Renova em uma lavanderia industrial, pois haviam identificado um nicho com carência e precariedade nos serviços. Um dos principais desagrados de Venço enquanto esteve à frente da tinturaria era a dificuldade em agradar em cheio os clientes. Diante de um setor altamente exigente como a indústria, não só a perspectiva, mas a proposta em si, era elaborar um serviço comprovadamente eficiente e satisfatório. “As lavanderias da época não tinham preocupação em ter um padrão de qualidade, então voltamos muito focados nisso”, lembra o empreendedor.
Com a execução de alguns projetos-piloto, a satisfação dos clientes foi garantida, e assim começou a escalada da Renova Lavanderia Industrial. A concepção era bastante diferente do que o mercado estava acostumado. Ao invés de comprar uniformes e ter que gerir todo o processo de lavagem e logísticas das peças, os clientes da Renova encontram um modelo em que os uniformes são desenhados, produzidos - personalizados conforme a demanda da empresa e dos colaboradores - lavados, entregues, em um ciclo contínuo. O processo de gestão dessa área passou a ser uma responsabilidade da Renova, que não vende, mas aluga os uniformes para as companhias. Quando não estão mais em condições de uso, a empresa doa os resíduos para o Sesc, que reaproveita o material em comunidades carentes gerando novos produtos, atividades e renda para a população.
O modelo chamou tanto a atenção que os próprios clientes no Rio Grande do Sul começaram a solicitar a presença da Renova nas unidades fora do Estado. O diretor-presidente da companhia explica que, desde que foi adotado o foco no setor industrial, a Renova tem a preocupação em comprovar a qualidade de seis serviços. Por isso, adotou os padrões do Programa de Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e tem as certificações ISO 14000 e ISO 9001.

Expansão deve passar por São Paulo

Depois de conquistar mercados do Sul e do Nordeste, a Renova quer abrir caminho para um novo desafio no futuro próximo. Uma das metas é estabelecer uma unidade no Sudeste, mais precisamente em São Paulo. “Levar esse trabalho que a gente faz com a cultura que temos para São Paulo é uma coisa que tende a dar muito certo”, aposta o diretor-presidente, Joarez Venço.
De acordo com o empresário, existem clientes solicitando a presença da companhia em solo paulista e, em função dessa demanda, já estão sendo procuradas áreas para estabelecer uma nova planta, processo que deve ser concretizado em 2013.
Além disso, está sendo gestada a ampliação da Renovest, braço da Renova que confecciona os uniformes. Isso porque as exigências legais estão pressionando as empresas para que se responsabilizem pela higienização das peças. “É um mercado que vai crescer muito nos próximos anos, então estamos estruturando a saída da Renovest de Cachoeirinha para ampliação”, diz Venço.
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