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Coluna

- Publicada em 03 de Dezembro de 2010 às 00:00

O sucesso dos festivais


RAFAEL WAINBERG/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Ficar escrevendo há anos que eles são um caminho para movimentar restaurantes, isso este colunista tem feito. Aceitar a ideia e colocá-la em prática, cabe a quem tiver capacidade para tanto. Como fez o pessoal do Porto Alegre Restaurant Week, festival que ao longo de duas semanas levou muita gente aos estabelecimentos participantes. Motivado pela proposta e pela foto que está acima, fui pela primeira vez ao Tartoni (BarraShoppingSul, tel. 3257-9007, também no Bourbon Country, tel. 3345-2881).
Ficar escrevendo há anos que eles são um caminho para movimentar restaurantes, isso este colunista tem feito. Aceitar a ideia e colocá-la em prática, cabe a quem tiver capacidade para tanto. Como fez o pessoal do Porto Alegre Restaurant Week, festival que ao longo de duas semanas levou muita gente aos estabelecimentos participantes. Motivado pela proposta e pela foto que está acima, fui pela primeira vez ao Tartoni (BarraShoppingSul, tel. 3257-9007, também no Bourbon Country, tel. 3345-2881).
Acabei conhecendo um bonito restaurante, simpaticamente atendido, com direito a visualizar o panorama do Guaíba. A entrada era um delicado mini-wrap de salmão com saladinha verde; depois Caramellis ao Pomodori (foto), massa em formato de caramelos, recheada com Gorgonzola, ao molho de tomates frescos, alho e manjericão, uma delícia, rigorosamente al dente. Para encerrar, um elogiado tiramisù, em bela porção. O preço disso tudo durante o festival era de R$ 27,50. Com mais um cálice (R$ 11,00) de vinho - um Malbec argentino, nenhuma maravilha, mas tudo bem -, completamos uma excelente refeição por um preço acessível.
Certamente voltarei lá outro dia, mesmo pagando o preço normal (R$ 31,50) para degustar os caramellis, na sua preparação habitual - em fino molho branco, como informou o garçom.
Este texto estava pronto quando recebi mensagem com longo desabafo de Ismael Tigre, presidente do comitê que organizou o festival. Ele narra a dificuldade de vencer resistências: “Em certos casos, elas foram mesmo invencíveis: o pessoal preferiu ficar de fora, em meio a mesas vazias, olhando o movimento nos restaurantes vizinhos”.
O mais positivo é que, com o sucesso, já se pensa em duas edições anuais em Porto Alegre, começando pelo próximo inverno.
Outro golaço marcou o pessoal do Sheraton: seu festival de culinária mexicana teve dois concorridos almoços - sexta-feira e sábado -, além dos jantares habituais. Um público diferente, desde elegantes senhoras até grupos jovens, ocupou todas as mesas. Imagino que os festivais prossigam em 2011 - e os almoços também.

Opinião

Limites extrapolados, clientes desgostosos
Almoço lá com regularidade em domingos, eis que os bufês são excelentes, o estacionamento é coberto, os elevadores são rápidos e - fundamental - o restaurante aceita reservas. Dia 21 passado ocorreu um movimento incomum, sei lá por quê. Os carros ficaram em um pavimento diferente do habitual, este completamente ocupado. Lá em cima, uma longa fila de espera serpenteava pelo corredor, até mesmo um salão auxiliar estava tomado. Maus prenúncios...
Pela primeira vez almoçamos mal no Chef Lúcio, da Sociedade Germânia. A reposição dos bufês simplesmente não acontecia, percebiam-se improvisações em um ou outro réchaud, na desfalcada mesa de entradas o azeite terminou quando chegamos (13h) e não foi reposto até sairmos. Garçons eram avistados a distância, correndo como baratas tontas, equivocando-se ao trazerem bebidas. À nossa mesa, um casal de Curitiba achou estranho tê-lo convidado para almoçar ali, apesar da linda vista e do bem frequentado ambiente.
A conta foi apresentada como sendo R$ 483,00 e estava correta, mas foram debitados somente R$ 183,00 no cartão. Lutamos para conseguir alguém que voltasse à mesa e nos cobrasse os R$ 300,00 faltantes. Foi também ocasião de questionar o maître sobre o que ocorria. “Tínhamos 100 reservas, apareceram 200 pessoas”, explicou. Ante meu olhar de interrogação, completou: “Não iríamos mandar gente embora”.
Ah, bom. Ainda bem que ele não pilota um avião, se não colocaria gente em pé até Nova Iorque. Penso que a capacidade de um restaurante pode rodar duas, até três vezes, é apenas uma questão de horário da casa e paciência de quem espera. O que interessa é a capacidade da cozinha e da equipe de atendimento. Isso tem limite e, no caso, ele foi claramente vencido.
Se for para atender mal, acho preferível explicar que a casa lotou, que a espera será de duas horas até cozinharem o suficiente para repor tantas vezes os bufês. Ou simplesmente explicar: lamentamos, voltem outro dia, façam reservas. Querer servir para 200 pessoas o que foi preparado para 120, isso sim é indelicado e desgasta a imagem de um ótimo restaurante.

Via e-mail

• La Petite Cuisine é uma delivery criada pelas irmãs Beatriz Santos e Fabiene Schilling. Cup cakes, biscoitos e bolos natalino dividem o menu com pratos como camarões ao Caturipy (um quilo, R$ 38,00), vatapá de frango (R$ 25,00), codornas ao Madeira (R$ 42,00) e quiche de bacalhau (R$ 35,00). O foco é nas pequenas porções, mas salgados e doces são produzidos para eventos de todas as dimensões. Informações: tel. 3273-3696.
• Espaço Gourmet Blue Ville reúne um timaço de cinco renomadas nutricionistas neste sábado, em sua sede - av. Cristovão Colombo, 3309. Das 9h às 15h haverá oficinas e degustações dirigidas a ceias de Natal, com distribuição de receitas e fichas técnicas, das entradas às bebidas. Custo: R$ 60,00. Informações: tel. 3226-7000.
• Os detalhes ficarão para outro dia, mas há um elegante e informal espaço na cidade, perfeito para grupos de até 15 pessoas almoçarem reservadamente, ou para realização de eventos empresariais: Diego Andino Pâtisserie, na rua Arthur Rocha, 795. Reservas são indispensáveis, pelo tel. (51) 3264-4198.
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