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fórum da liberdade

- Publicada em 13 de Abril de 2010 às 00:00

Exposições antagônicas marcam início do 2º dia do Fórum da Liberdade


Rafael Vigna/Especial/JC
Jornal do Comércio
O Fórum da Liberdade recomeçou na manhã desta terça-feira (13), no Centro de Eventos da Pucrs, em Porto Alegre, com um dos embates mais antagônicos desta 23ª edição. No segundo painel do evento de 2010, o Socialismo foi repassado pelas versões contraditórias do colunista do jornal O Globo e diretor do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino, do ex-guerrilheiro, militante operário e professor de Filosofia, João Quartim de Moraes, e do economista equatoriano, Juan Fernando Carpio.

O Fórum da Liberdade recomeçou na manhã desta terça-feira (13), no Centro de Eventos da Pucrs, em Porto Alegre, com um dos embates mais antagônicos desta 23ª edição. No segundo painel do evento de 2010, o Socialismo foi repassado pelas versões contraditórias do colunista do jornal O Globo e diretor do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino, do ex-guerrilheiro, militante operário e professor de Filosofia, João Quartim de Moraes, e do economista equatoriano, Juan Fernando Carpio.

A exposição de ideias começou acalorada. Inicialmente, Rodrigo Constantino constatou que a crise não foi fruto do liberalismo, mas pode encontrar solução nesta postura ideológica. "A crise possui a impressão digital do governo norte-americano, executando o papel controlador e intervencionista do Estado". Sobre o tema, o articulista brincou. "Parece que todo o socialista faltou a primeira aula de economia. O Socialismo não seria possível nem que no mundo só existissem anjos", ironizou.
Após uma explanação conceitual acerca do livre mercado, da formação do preço e do papel do Estado, o painelista afirmou que na contemporaneidade nem o próprio socialismo defende o ideal. "Hoje o que existe é o intervencionismo, a social-democracia, dentro de um modelo misto, que também fracassou, como no caso da Grécia. Quanto mais livre for o mercado, menos injustiça existirá", afirmou para, por fim, passar a refutação do modelo cientificamente. "O socialismo vende facilidades através de um estado protetor. Ele é uma religião, pois só conquista pela fé e não pelos resultados. Sinto-me triste em ter de debater este tema em pleno século XXI", concluiu.
Em defesa do modelo, o professor João Quartin de Moraes partiu para uma definição objetiva sobre o tema. "Nunca existiu sociedade onde o mercado não sofreu ações políticas. Tudo o que existe de bom é fruto do mercado. Tudo que existe de ruim é culpa do Estado. Esta é uma lógica inversa, assim como os Estados Unidos, que além do maior defensor liberal é também o maior aparelho de estado", afirmou ao citar os gastos anuais, da ordem de US$ 700 bilhões, com as Forças Armadas naquele país.
No encerramento do painel, o economista Juan Fernando Carpio começou afirmando que a gestão de Rafael Correa, no Equador, pode ser considerada como "uma gestão Chaves light". Tomando por base a situação equatoriana, Carpio argumentou sobre a pobreza como fim imediato do socialismo como ideologia dominante no poder.
A programação do último dia do Fórum da Liberdade prossegue ao longo desta terça-feira (23), com a aguardada palestra do presidente do Banco Central brasileiro, Henrique Meirelles, prevista para as 14h. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa do painel de encerramento da 23ª edição do Fórum da Liberdade, marcada para as 19h, no Centro de Eventos da Pucrs.
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