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Opinião

Artigo

- Publicada em 17 de Julho de 2014 às 00:00

A criança e todos os mundos


Jornal do Comércio
Minha filha de sete anos disse outro dia para mim: “Mãe, as pessoas não querem a verdade”.  Não sei de onde ela tirou essas palavras. Mas assim são as crianças: têm a sabedoria da simplicidade e percebem tudo.  Há pouco, ao dar uma oficina de poesia para meninos de sete e oito anos, projeto que chamei de “Janela da Poesia”, e idealizei em função dos personagens da novela que escrevi, Histórias do Condomínio, - agora adaptados ao universo infantil -, desfrutei de momentos maravilhosos. Eu também fui um pouquinho menina brincando de poesia com eles. A oficina transcorreu de forma espontânea e fluente, porque as crianças são poesia em forma de gente. Uma vez motivadas à participação de uma dinâmica que incentive seu crescimento intelectual com o envolvimento espontâneo no aprendizado, na escola e em família, qualquer criança responde positivamente. E exercita o respeito, consideração com os outros dentro de uma socialização amigável. Mas esses meninos de todas as regiões do planeta são inocentes que estão inseridos em um universo cheio de atrocidades, discrepâncias e injustiças. Uma parcela deles, por sorte, é agraciada com um lar, uma família que os acompanha e que lhes fornece condições saudáveis para viver sua tenra idade. Fico pensando: por que algumas crianças conseguem ter essa infância plena; ao passo que outras têm carência de tudo; Por que algumas vivem aqui; ou lá; Umas protegidas; outras à mercê. Mas, principalmente, me questiono: que tipo de infância tiveram pessoas que hoje matam a infância de outras, que assassinam crianças e demais inocentes? Seja em Gaza, seja em qualquer dos mundos. Não deixemos que nossa esperança faleça a causa da realidade em sua forma mais atroz. Devemos fazer o exercício da verdade para dias melhores, pois o sorriso de uma criança é uma das traduções mais sublimes do que seja o amor: princípio sem fim.
Minha filha de sete anos disse outro dia para mim: “Mãe, as pessoas não querem a verdade”.  Não sei de onde ela tirou essas palavras. Mas assim são as crianças: têm a sabedoria da simplicidade e percebem tudo.  Há pouco, ao dar uma oficina de poesia para meninos de sete e oito anos, projeto que chamei de “Janela da Poesia”, e idealizei em função dos personagens da novela que escrevi, Histórias do Condomínio, - agora adaptados ao universo infantil -, desfrutei de momentos maravilhosos. Eu também fui um pouquinho menina brincando de poesia com eles. A oficina transcorreu de forma espontânea e fluente, porque as crianças são poesia em forma de gente. Uma vez motivadas à participação de uma dinâmica que incentive seu crescimento intelectual com o envolvimento espontâneo no aprendizado, na escola e em família, qualquer criança responde positivamente. E exercita o respeito, consideração com os outros dentro de uma socialização amigável. Mas esses meninos de todas as regiões do planeta são inocentes que estão inseridos em um universo cheio de atrocidades, discrepâncias e injustiças. Uma parcela deles, por sorte, é agraciada com um lar, uma família que os acompanha e que lhes fornece condições saudáveis para viver sua tenra idade. Fico pensando: por que algumas crianças conseguem ter essa infância plena; ao passo que outras têm carência de tudo; Por que algumas vivem aqui; ou lá; Umas protegidas; outras à mercê. Mas, principalmente, me questiono: que tipo de infância tiveram pessoas que hoje matam a infância de outras, que assassinam crianças e demais inocentes? Seja em Gaza, seja em qualquer dos mundos. Não deixemos que nossa esperança faleça a causa da realidade em sua forma mais atroz. Devemos fazer o exercício da verdade para dias melhores, pois o sorriso de uma criança é uma das traduções mais sublimes do que seja o amor: princípio sem fim.
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