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COPA 2014

- Publicada em 27 de Junho de 2014 às 00:00

Argentinos se despedem de Porto Alegre


MARIANA FONTOURA/JC
Jornal do Comércio
Antes de a Copa do Mundo iniciar, havia uma grande preocupação dos órgãos de segurança gaúchos sobre a possível invasão argentina que ocorreria em Porto Alegre. A verdade é que, apesar de quase 100 mil “hermanos” terem vindo à cidade, segundo estimativa da Brigada Militar, poucos incidentes foram registrados envolvendo os estrangeiros. Eles se juntaram e ocuparam hotéis e casas brasileiras, além de espaços públicos, como o Largo Zumbi dos Palmares. No Parque da Harmonia, ao lado do Acampamento Farroupilha, milhares de argentinos encontraram uma área para estacionar seus carros, vans e “motor-homes” e acampar sem problema algum. Agora, após a partida entre Argentina e Nigéria, o local está quase vazio, mas ainda é ocupado por algumas dezenas de torcedores que, aos poucos, retornam ao seu país.
Antes de a Copa do Mundo iniciar, havia uma grande preocupação dos órgãos de segurança gaúchos sobre a possível invasão argentina que ocorreria em Porto Alegre. A verdade é que, apesar de quase 100 mil “hermanos” terem vindo à cidade, segundo estimativa da Brigada Militar, poucos incidentes foram registrados envolvendo os estrangeiros. Eles se juntaram e ocuparam hotéis e casas brasileiras, além de espaços públicos, como o Largo Zumbi dos Palmares. No Parque da Harmonia, ao lado do Acampamento Farroupilha, milhares de argentinos encontraram uma área para estacionar seus carros, vans e “motor-homes” e acampar sem problema algum. Agora, após a partida entre Argentina e Nigéria, o local está quase vazio, mas ainda é ocupado por algumas dezenas de torcedores que, aos poucos, retornam ao seu país.
Em geral, os argentinos que vieram a Porto Alegre para acompanhar a Copa do Mundo elogiaram bastante a receptividade e hospitalidade da população. A explicação remete à proximidade entre os países, o que facilita o entendimento dos idiomas e um conhecimento maior da cultura, diferentemente do que ocorre no restante do Brasil. Historicamente, a cultura gaúcha, que pertence não somente ao Rio Grande do Sul como aos pampas uruguaios e argentinos traz uma similaridade grande entre o Estado e os dois países. Para Carlos Funes, que viajou com seis amigos da província de Córdoba ao Estado, a população da cidade é maravilhosa. “Aqui, fomos melhor recepcionados e recebemos muito mais atenção do que em qualquer outra parte da Argentina. É incrível”, enaltece.
Da Argentina, Funes trouxe bandeiras do país e faixas relacionadas ao seu time de coração, o Sportivo Belgrano. Seu amigo Humberto Moya, que trouxe o filho Mayco para conhecer o Brasil, afirma que, apesar do amor que sentem pelo time, é evidente que as rivalidades com as outras equipes desaparecem quando a seleção nacional entra em campo. “É muito mais importante torcer para a Argentina do que para o nosso clube. Aqui, aprendemos a nos juntar a nossos rivais”, afirma. Moya e seus amigos retornam ao país de origem na tarde desta sexta-feira.
Para Pablo Yassine, que viajou com mais quatro amigos de San Miguel de Tucumán, cidade a quase dois mil quilômetros de Porto Alegre, a capital gaúcha é bastante parecida em sua arquitetura e nas relações pessoais em relação ao município argentino. De acordo com Yassine, os gaúchos são bastante acolhedores, sempre tentando ajudar com muita paciência. Pedindo indicações do que conhecer no Brasil nos próximos dias, os amigos afirmam que querem voltar a Porto Alegre em outras ocasiões, principalmente por pouco terem conhecido a cidade nos dois primeiros dias que passaram no Estado.

Cem toneladas de lixo são retiradas das ruas após festa

Após a vitória na quarta-feira da Argentina contra a Nigéria, por 3 a 2, os torcedores da seleção tomaram as ruas do bairro Cidade Baixa. O principal local de concentração foi a esquina entre a rua General Lima e Silva e a Rua da República, ponto de encontro já tradicional entre os estrangeiros que vêm assistir aos jogos da Copa do Mundo.
Com tanta celebração, cerca de 100 toneladas de lixo se acumularam, entre Cidade Baixa, Fan Fest e Caminho do Gol. Para remover a sujeira, 40 garis foram destacados para trabalhar nesses lugares. O volume corresponde a 10% do total de resíduos gerados em um dia normal em Porto Alegre. Os trabalhadores precisaram ficar até de manhã nas ruas do bairro para limpar tudo.
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) mobilizou 100 garis para trabalhar na manutenção da área da Copa até o final do evento. Desde o início da competição, as equipes se dividem em atuações em três turnos. O primeiro realiza as remoções das 8h às 17h, o segundo, das 17h às 23h, e o terceiro, da meia-noite às 6h.
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