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Copa 2014

- Publicada em 26 de Junho de 2014 às 00:00

Alemanha vence Estados Unidos e ambos vão às oitavas


Nelson ALMEIDA/AFP/JC
Jornal do Comércio
Em uma das chaves mais equilibradas desta Copa do Mundo, a emoção se prolongou até os últimos minutos da rodada final do Grupo G, nesta quinta-feira. Na Arena Pernambuco, no Recife, a Alemanha, praticamente classificada, confirmou a vaga às oitavas de final com a vitória por 1 a 0 sobre os Estados Unidos. Aos norte-americanos restou esperar o resultado da outra partida. E graças à vitória de Portugal por 2 a 1 sobre Gana, a vaga também pôde ser comemorada pelo time de Jürgen Klinsmann.

Em uma das chaves mais equilibradas desta Copa do Mundo, a emoção se prolongou até os últimos minutos da rodada final do Grupo G, nesta quinta-feira. Na Arena Pernambuco, no Recife, a Alemanha, praticamente classificada, confirmou a vaga às oitavas de final com a vitória por 1 a 0 sobre os Estados Unidos. Aos norte-americanos restou esperar o resultado da outra partida. E graças à vitória de Portugal por 2 a 1 sobre Gana, a vaga também pôde ser comemorada pelo time de Jürgen Klinsmann.

O gol de Thomas Müller, o seu quarto na Copa, na ponta da lista de artilheiros ao lado de Messi e Neymar, fez a Alemanha chegar aos sete pontos, na liderança do grupo. Os Estados Unidos pararam nos quatro pontos, mesmo número de Portugal, mas com vantagem no saldo de gols: 0 a -3. Gana terminou na lanterna, com um ponto.

Agora, alemães e norte-americanos esperam para conhecer seus próximos adversários. Eles sairão do Grupo H, que será definido ainda nesta quinta. Neste momento, a Bélgica ocupa a liderança da chave e seria adversária dos Estados Unidos. Já os alemães enfrentariam a Argélia, segunda colocada. O que já é certeza é que a partida da Alemanha acontecerá na segunda-feira, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, enquanto que os norte-americanos jogam na terça, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

A Alemanha começou com tudo e a primeira chegada aconteceu logo com um minuto. Boateng cruzou da direita e Müller tentou um voleio meio malabarista, mas furou. A bola sobrou com Podolski, que bateu de primeira e isolou. Aos nove, após sobra de escanteio, Müller colocou a bola de volta para a área. Höwedes tentou de carrinho, Metesacker também foi para o chute, mas um atrapalhou o outro e ninguém finalizou com precisão.

A pressão era toda alemã e os Estados Unidos sequer conseguiam passar do meio de campo. A escalação de Podolski na vaga de Götze dava mais opção pela esquerda e a seleção europeia abusava das jogadas pelas laterais, que surtiam muito efeito. As chegadas da Alemanha foram acontecendo uma após a outra, mas o último passe era interceptado pelos zagueiros norte-americanos, que pareciam sempre estar um passo à frente dos atacantes.

A hegemonia alemã na partida impedia até os contra-ataques, principal aposta dos Estados Unidos. O primeiro foi acontecer somente aos 21 minutos e quase foi fatal. Dempsey recebeu pelo meio, arrancou e tocou na esquerda para Zusi. Ele ajeitou e bateu colocado, rente ao travessão.

Depois de tanto chegar e ver suas tentativas serem bloqueadas pelo adversário, a Alemanha naturalmente diminuiu o ritmo e os Estados Unidos cresceram. Justamente quando o jogo parecia mais equilibrado, os alemães criaram uma de suas principais chances. Lahm tocou para Özil dentro da área, o meia abriu espaço para a perna esquerda e encheu o pé, mas parou em Howard.

A Alemanha voltou para o segundo tempo com Klose na vaga de Podolski e, como na etapa inicial, criou a primeira chance logo com um minuto. Boateng chegou ao fundo pela direita e cruzou na cabeça de Özil, que tocou por cima. A primeira tentativa de Klose aconteceu aos seis, quando recebeu cruzamento de Schweinsteiger, mas a bola foi alta demais e o desvio não saiu como esperava.

Os alemães esboçavam uma nova pressão inicial, mas desta vez ela surtiria efeito logo aos nove minutos. Özil cruzou após cobrança de escanteio curta da direita, Mertesacker cabeceou e Howard fez grande defesa. A sobra foi parar com Müller, que, mesmo de fora da área, não teve dúvidas em bater de primeira. O faro de artilheiro do atacante está mesmo aguçado e ele acertou o canto esquerdo do goleiro, que nada pôde fazer.

Quase instantaneamente após o gol, Gana empatou em 1 a 1 a outra partida do grupo. Um novo gol ganês aliado à vitória alemã eliminaria os Estados Unidos e, sabedores disso, os torcedores norte-americanos passaram a entoar o nome do país na Arena Pernambuco. O time de Klinsmann tentava ir para cima, mas a disparidade técnica em relação aos alemães era nítida. Somente com o anúncio do segundo gol de Portugal a situação ficou mais tranquila e a comemoração em toda o estádio, de ambos os lados, ganhou corpo.

Nos últimos minutos, com a vaga praticamente confirmada, os Estados Unidos ainda se animaram e foram em busca do empate. Nos acréscimos, Lahm impediu gol certo de Bedoya. Na cobrança de escanteio, nova oportunidade perdida. Mas nem precisava, a classificação já era norte-americana.

Estados Unidos 0 x 1 Alemanha
Tim Howard; Fabian Johnson, Gonzalez, Matt Besler e DaMarcus Beasley; Kyle Beckerman, Jermaine Jones, Davis (Bedoya), Michael Bradley e Graham Zusi (Yedlin); Clint Dempsey.
Técnico: Jürgen Klinsmann.
Neuer; Boateng, Hummels, Mertesacker e Höwedes; Lahm, Schweinsteiger (Götze), Kroos, Özil (Schürrle) e Podolski (Klose); Thomas Müller.
Técnico: Joachim Löw.
Árbitro: Ravshan Irmatov (Fifa/Usbequistão)
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