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Destaques do Ano 2013

- Publicada em 22 de Maio de 2014 às 00:00

Fioreze dá continuidade ao legado da gestão no Parque Assis Brasil


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Após tomar posse, em março, o novo titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Claudio Fioreze, intensifica as ações de preparação para a Expointer. Apesar de recente, a nomeação dá continuidade ao trabalho iniciado em janeiro de 2011, quando foi convidado pelo então secretário Luiz Fernando Mainardi, a assumir a diretoria geral e a secretaria adjunta da pasta.
Após tomar posse, em março, o novo titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Claudio Fioreze, intensifica as ações de preparação para a Expointer. Apesar de recente, a nomeação dá continuidade ao trabalho iniciado em janeiro de 2011, quando foi convidado pelo então secretário Luiz Fernando Mainardi, a assumir a diretoria geral e a secretaria adjunta da pasta.
“Agora, não é o momento de inventar. Trabalhamos por três anos para construção de um intenso diálogo com todas as cadeias produtivas e vamos continuar com uma estratégia adotada para embasar todas as nossas políticas públicas até agora”, sintetiza.
Com a meta de aumentar a produção e a qualidade, com vistas no incremento de renda no campo, a gestão atuou com 17 câmaras setoriais agrícolas e pecuárias e duas temáticas, focadas na infraestrutura e na agroenergia.
“Percebemos muito espaço para ampliar a produção no Estado. Temos uma fronteira agrícola para crescer, tanto vertical, quanto horizontalmente. Apesar da opinião de alguns que preferem defender o esgotamento desta fronteira agrícola, essa não é a nossa visão”, revela.
Fioreze se diz defensor de um modelo de incentivo fundamentado na constituição de fundos públicos e institutos privados para o desenvolvimento setorial das culturas. Exemplo disso, segundo ele, pode ser encontrado com o arroz, que, após a criação do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), atinge uma produtividade próxima de 8 mil kg por hectare — quase o dobro da média de 4,5 mil kg por hectare registrada na década de 1980.
A eficiência obtida com este tipo de apoio complemenar, conforme o secretário, também pode ser atestada por outra comparação. Atualmente, com 10 mil metros cúbicos de água por hectare, é possível sustentar índices de excelência internacionais de produtividade. No passado, eram necessários 18 mil metros cúbicos de água para obter uma colheita duas vezes menor – uma economia de 80% no consumo, que aplicada aos 1,1 milhão de hectares semeados com o cereal na última safra, seria suficiente para irrigar de maneira complementar a todas as áreas de sequeiro do Estado.
“De maneira geral, a nossa visão para todas as cadeias produtivas contempla a criação de fundos setoriais e institutos executivos. O Irga é um modelo público. Preconizamos algo mais próximo ao Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), com fundo público, mas o instituto privado. A atuação de um fundo e um instituto, ao longo do tempo, é fundamental para produzir as melhorias e a eficiência produtiva”, declara.
Neste contexto, Fioreze observa avanços no que se refere à criação de institutos semelhantes para a erva-mate, para a ovinocultura, por meio do Programa Mais Ovinos. “Ainda não há um instituto, mas resgatamos um fundo criado em 1998 e que arrecada hoje em dia cerca de 1,5 milhão ao ano e desenvolve uma série de projetos para a ovinocultura”, comenta.
No que se refere ao leite, mesmo que a produção gaúcha seja a maior do País, a média de 2,4 mil litros por vaca ainda está distante dos 5 mil litros por vaca ao ano registrada na Argentina e no Uruguai, onde as condições de solo e clima são similares às encontradas no Rio Grande do Sul. Por isso, Fioreze se diz um defensor do IGL (Instituto Gaúcho do Leite), um sonho antigo do setor.

Ano será de investimentos no núcleo de máquinas e cavalos crioulos

Ao longo de 20 anos de atuação em escritórios municipais e regionais da Emater, a ligação do secretário com a Expointer e o Parque Assis Brasil, em Esteio, é antiga. “Lembro dos tempos de Emater, quando acompanhávamos as excursões de agricultores. Muita movimentação e improviso. Ao longo dos anos o parque passou por grandes melhorias. As principais foram o cercamento, a drenagem das pistas, os sanitários e melhorias nos pavilhões”, recorda.
“A Expointer a grande vitrine entre todas as feiras e expofeiras realizadas no Rio Grande do Sul e do Brasil. Talvez seja a maior da América Latina”, avalia.
Em meio às preparações da edição de 2014, a assinatura de um convênio, na ordem de R$ 50 milhões, com o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) sela o objetivo de realizar melhorias em 25 anos no núcleo de máquinas.
O núcleo de cavalos crioulos deve receber investimentos de R$ 15 milhões, viabilizados via ABCCC para a construção de uma arena, um boulevard e um novo restaurante, entre outras obras de menor impacto. Algumas intervenções serão iniciadas antes mesmo da feira, caso do lavatório de equinos e das novas cocheiras. Fioreze destaca ainda a definição para abrigar o centro de eventos do Estado – um projeto em conjunto com o setor de turismo. A história de 87 anos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) se interlaça com a trajetória da Expointer desde os tempos que a feira de animais era realizada no Parque do Menino Deus, em Porto Alegre. A entidade, que é uma das organizadoras do evento, contribui para o sucesso e o crescimento de cada exposição realizada ano após ano participando com o Sistema Farsul, que também é composto pelo Senar-RS e Casa Rural, além dos 138 sindicatos filiados.
Segundo o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, a Expointer é a maior exposição da América do Sul, e diz, que também é uma das melhores pela diversidade de animais que lá se apresentam. Além da contribuição econômica, o dirigente afirma que os dias de evento também são importantes para a educação no campo. “É um local onde as universidades e colégios se utilizam para realizar aulas práticas no sentido de expandir o conhecimento e aprofundar-se na fartura de material apresentado. Se formos olhar no aspecto zootécnico, encontramos na Expointer a presença de múltiplas raças que saem do catálogo e vão para os bretes. Isto é uma das formas mais eficientes no que diz respeito ao ensinamento”, salienta.
A feira, antes só dedicada aos animais, cresceu, se mudou para Esteio nos anos de 1970 e englobou todo o portfólio de produtos e serviços que o campo oferece, especialmente os maquinários agrícolas, em um espaço onde a cidade tem a oportunidade de conviver e se relacionar com o campo. Sperotto lembra também que a Expointer é a primeira feira balizadora de preços para as temporadas de primavera, que são realizadas na sequência em todo o Estado.
Além das comercializações e exposições, o presidente da Farsul lembra também que a Expointer é espaço para as decisões políticas e econômicas para o agronegócio gaúcho e brasileiro. Para Sperotto, um dos principais motivos do crescimento da produção de soja no Rio Grande do Sul, que novamente bateu recorde nesta safra, partiu de uma ação que teve seu resultado na Expointer. Em 2003, no auge do debate dos transgênicos, o presidente Lula assumiu o compromisso de fazer a liberação e admitiu a necessidade desta tecnologia no palanque do evento. “Isto foi um trabalho que a Farsul e todos os produtores incorporados realizamos, e este processo veio à tona por ações que desenvolvemos naquele ano no Parque de Esteio, todas elas caracterizadas pela mobilização de massa , porém ordeiras e com posições definidas”, lembra.
Sperotto lembra também de um boicote que quase foi feito ao evento, em 1999, quando os produtores pressionavam o governo gaúcho para resolver questões de invasões de terras pelo MST. Se não houvesse acordo, não haveria participação de boa parte dos agropecuaristas naquela edição. “Um acerto de posições foi feito na quinta-feira anterior e até ali, com o período de encerramento da entrada dos animais na sexta-feira, tínhamos apenas cinco animais no parque”, recorda o dirigente.
A Farsul ajuda também na internacionalização da feira com as reuniões do grupo Farm, que congrega as federações de agricultura do Mercosul. A prova do tamanho da feira, conforme Sperotto, está no depoimento dos dirigentes de fora do País. “Eles são nossas testemunhas, pois, assim como eles vêm até aqui, nós vamos até lá, e o crescimento da Expointer é algo mais do que visível”, completa.

Farsul é parceira na construção da história e expansão da Expointer

Feira trouxe legado para produtores de grãos e animais, afirma Carlos Sperotto | MARCELO G. RIBEIRO/JC
A história de 87 anos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) se interlaça com a trajetória da Expointer desde os tempos que a feira de animais era realizada no Parque do Menino Deus, em Porto Alegre. A entidade, que é uma das organizadoras do evento, contribui para o sucesso e o crescimento de cada exposição realizada ano após ano participando com o Sistema Farsul, que também é composto pelo Senar-RS e Casa Rural, além dos 138 sindicatos filiados.
Segundo o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, a Expointer é a maior exposição da América do Sul, e diz, que também é uma das melhores pela diversidade de animais que lá se apresentam. Além da contribuição econômica, o dirigente afirma que os dias de evento também são importantes para a educação no campo. “É um local onde as universidades e colégios se utilizam para realizar aulas práticas no sentido de expandir o conhecimento e aprofundar-se na fartura de material apresentado. Se formos olhar no aspecto zootécnico, encontramos na Expointer a presença de múltiplas raças que saem do catálogo e vão para os bretes. Isto é uma das formas mais eficientes no que diz respeito ao ensinamento”, salienta.
A feira, antes só dedicada aos animais, cresceu, se mudou para Esteio nos anos de 1970 e englobou todo o portfólio de produtos e serviços que o campo oferece, especialmente os maquinários agrícolas, em um espaço onde a cidade tem a oportunidade de conviver e se relacionar com o campo. Sperotto lembra também que a Expointer é a primeira feira balizadora de preços para as temporadas de primavera, que são realizadas na sequência em todo o Estado.
Além das comercializações e exposições, o presidente da Farsul lembra também que a Expointer é espaço para as decisões políticas e econômicas para o agronegócio gaúcho e brasileiro. Para Sperotto, um dos principais motivos do crescimento da produção de soja no Rio Grande do Sul, que novamente bateu recorde nesta safra, partiu de uma ação que teve seu resultado na Expointer. Em 2003, no auge do debate dos transgênicos, o presidente Lula assumiu o compromisso de fazer a liberação e admitiu a necessidade desta tecnologia no palanque do evento. “Isto foi um trabalho que a Farsul e todos os produtores incorporados realizamos, e este processo veio à tona por ações que desenvolvemos naquele ano no Parque de Esteio, todas elas caracterizadas pela mobilização de massa , porém ordeiras e com posições definidas”, lembra.
Sperotto lembra também de um boicote que quase foi feito ao evento, em 1999, quando os produtores pressionavam o governo gaúcho para resolver questões de invasões de terras pelo MST. Se não houvesse acordo, não haveria participação de boa parte dos agropecuaristas naquela edição. “Um acerto de posições foi feito na quinta-feira anterior e até ali, com o período de encerramento da entrada dos animais na sexta-feira, tínhamos apenas cinco animais no parque”, recorda o dirigente.
A Farsul ajuda também na internacionalização da feira com as reuniões do grupo Farm, que congrega as federações de agricultura do Mercosul. A prova do tamanho da feira, conforme Sperotto, está no depoimento dos dirigentes de fora do País. “Eles são nossas testemunhas, pois, assim como eles vêm até aqui, nós vamos até lá, e o crescimento da Expointer é algo mais do que visível”, completa.

Um novo parque para um novo momento

A Farsul é uma das principais entidades engajadas no crescimento que a Expointer pode ter com a remodelação do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Juntamente com o Simers e a ABCCC, foi responsável pela contratação de uma consultoria que auxiliou na ideia de remodelação do local.
Sperotto afirma que, assim como as demais entidades que estão realizando propostas para criar estruturas diferenciadas no parque, a Farsul também deverá pensar em uma nova sede no local. “Sem dúvida, queremos ampliar a nossa sede no parque, como não existe oportunidade de um crescimento horizontal vamos ver a possibilidade de ter um crescimento vertical com uma estrutura mais preparada para receber os múltiplos eventos que lá se realizam”, informa. Para o presidente da Farsul, a Expointer se diferencia das demais feiras agrícolas do Estado e do Brasil por manter uma estrutura fixa. A iniciativa de se manter o Parque de Exposições em funcionamento o ano inteiro retira a ideia de subutilização do local. “Nós defendemos a tese da utilização mais constante para otimizarmos o resultado em função dos investimentos que realizamos. A Expointer tem o diferencial de ser realizada em um parque fixo, não é algo montado. Já a nossa característica é de um investimento permanente”, avalia.
Os textos já publicados dos premiados estão linkados abaixo:
Comércio: FCDL-RS
Desenvolvimento: Badesul
Destaque Especial: Expointer
Dirigente Financeiro: Túlio Zamin
Educação: Fundação Liberato
Empreendedorismo Jovem: Junior Achievement
Empresário do Ano: André Gerdau Johannpeter
Entidade: Agas
Hotelaria: Hotel Dall'onder
Laboratório: Endocrimeta
Máquinas Agrícolas: Stara
Pesquisa Científica: Fapergs - 50 anos
Revenda de Carro: Panambra
Seguros: Icatu Seguros
Shopping Center: M.Grupo
Sindicato: Secovi
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