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50 ANOS DO GOLPE

- Publicada em 01 de Abril de 2014 às 00:00

Museu dos Direitos Humanos do Mercosul abre hoje


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
A semana de atividades de reflexão sobre o golpe militar que ocorreu há 50 anos no País tem um componente especial, hoje, com a abertura do Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (MDHM), às 18h30min. O prédio da rua Sete de Setembro 1.020, que já abriga o Memorial do Rio Grande do Sul e o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS), agora passa também a concentrar o acervo do novo espaço de arte em Porto Alegre.
A semana de atividades de reflexão sobre o golpe militar que ocorreu há 50 anos no País tem um componente especial, hoje, com a abertura do Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (MDHM), às 18h30min. O prédio da rua Sete de Setembro 1.020, que já abriga o Memorial do Rio Grande do Sul e o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS), agora passa também a concentrar o acervo do novo espaço de arte em Porto Alegre.
O MDHM inicia com a exposição Deus e Sua Obra no Sul da América: A experiência dos Direitos Humanos Através dos Sentidos, com a curadoria de Márcio Tavares. Parte das obras dos artistas do Mercosul que estarão disponíveis a partir de hoje dialoga com os 50 anos do golpe militar no País.
Tavares, entretanto, ressalta que a ideia não é somente falar do passado, mas refletir sobre as demandas que se impõem na atualidade. “Queremos discutir as marcas da história no presente e fazer com que a sociedade perceba a importância dessa reflexão”, enfatiza o curador, que também é diretor do novo museu e do Memorial do Rio Grande do Sul.
O MDHM foi idealizado por lideranças do Mercosul em 2011 para fazer uma ponte entre os países que integram o bloco econômico por meio de uma temática comum: os direitos humanos.  Além de violência política, figurarão na pauta do museu histórias de mulheres e do movimento feminista, de negros, de indígenas, da comunidade LGBT, bem como das lutas em prol da proteção do meio ambiente e do fim da miséria. A expectativa dos idealizadores é de que o espaço se torne uma referência em função de sua dedicação aos direitos humanos e ainda pelo fato de reunir artistas do Mercosul, o que torna a iniciativa ainda mais original.
Desde o ano passado, o prédio passa por adequações para receber exposições e um acervo permanente. A reforma foi financiada com recursos do PAC, do governo federal. A primeira etapa da adequação foi finalizada ainda no ano passado para a Bienal do Mercosul. Mas as melhorias continuam, pelo menos, até 2016, quando deve ser completado o processo de climatização do edifício.
A abertura do MDHM faz parte de uma mobilização, organizada pelo governo do Estado, no entorno do Memorial do Rio Grande do Sul, onde uma arena receberá show e debates específicos sobre os 50 anos do golpe militar e a democracia. As informações sobre os eventos podem ser conferidas no site http://www.nuncadesapareca.com.br/.
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