Muito elucidativa e pertinente a
entrevista do presidente da Fepam, Nilvo Silva (
Jornal do Comércio, 27/01/2014). Tive o prazer de contar com ele na Smam (1989-92), e sempre demonstrou competência, probidade e dedicação. Só discordo de sua afirmação de que “há falta de discussão pública sobre as questões ambientais”. Não mesmo: diuturnamente, principalmente nas páginas do JC, entidades e a cidadania estão debatendo e clamando contra os atentados ambientais perpetrados tanto pelo setor privado quanto pelo poder público. O que ocorre é um desencanto completo pelos abusos cometidos, e sem que os órgãos ditos competentes (inclusive Judiciário, com raras exceções) deem respostas positivas à sociedade. Basta ver que a Agapan, cansada da ineficácia e insensibilidade do Conselho Estadual do Meio Ambiente, dele se retirou. Nesta cidade e no Estado, remanescem situações graves e irresolvidas, como a poluição do Guaíba por substâncias tóxicas, a ocupação lesiva da orla etc. Fique tranquilo, meu amigo Nilvo Silva: a “discussão pública”, que não arrefeceu, há de continuar, e cada vez mais forte, neste e nos próximos anos, contestando esse desenvolvimentismo predatório que aí está. (
Caio Lustosa, ex-secretário municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre, 1989-92)
Li na coluna
Palavra do Leitor (JC, 24/01/2014) a indignação de uma senhora com as pessoas que ultrapassam o limite de gastos imposto pelo governo em relação às compras efetuadas no exterior, sobretudo na cidade uruguaia de Rivera. É inegável que há contravenção. Mas por que as pessoas assumem o risco de ter seus bens confiscados, submetendo-se a sanções administrativas e até penais? Os produtos no estrangeiro, além da qualidade superior aos nacionais, são absurdamente mais baratos. O problema dos preços escorchantes no Brasil se deve à alta carga tributária atribuída aos produtos de consumo e à alta margem de lucro imposta pelo comércio varejista. (
Luiz Alberto Barbará González Filho, advogado)
Circulando a pé pela nossa querida Porto Alegre, noto a falta de policiamento ostensivo, o que me deixa totalmente inseguro, assim como as demais pessoas. Gostaria de saber: quando teremos policiamento suficiente para uma cidade de quase 1,5 milhão de habitantes, como é o caso de Porto Alegre? (Julio Cesar de Souza Cabral, Porto Alegre)
Parabéns ao Jornal do Comércio e à jornalista Jessica Gustafson pela reportagem sobre a boate Kiss. (Ana Maria)