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HISTÓRIAS DO COMércio e dos serviços

- Publicada em 13 de Janeiro de 2014 às 00:00

Bifão é símbolo de Novo Hamburgo há 60 anos


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Há lugares que marcam cidades. Em praticamente todos os municípios, existem parques, pontos comerciais ou atividades quaisquer que, por um motivo ou outro, transformam-se em símbolos característicos da região. Em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, por exemplo, não há quem não conheça o restaurante Bifão, cujo 60º aniversário, comemorado no último mês de novembro, teve direito a homenagens de clientes, associações comerciais e até dos legislativos municipal e estadual.
Há lugares que marcam cidades. Em praticamente todos os municípios, existem parques, pontos comerciais ou atividades quaisquer que, por um motivo ou outro, transformam-se em símbolos característicos da região. Em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, por exemplo, não há quem não conheça o restaurante Bifão, cujo 60º aniversário, comemorado no último mês de novembro, teve direito a homenagens de clientes, associações comerciais e até dos legislativos municipal e estadual.
Talvez o principal responsável pela fama do estabelecimento, o tradicional cardápio de bifes em generosos tamanhos, porém, não apareceu de imediato na história do restaurante. Fundado pelo casal Manoel e Jures Corrêa da Silva em 1953, o então Restaurante São Jacó – referência ao nome da rua do Centro de Novo Hamburgo, onde se localiza até hoje -  dedicava-se ao sistema de pratos do dia.
Foi só na década de 1960 que, percebendo o maior interesse dos clientes pelos dias em que havia bifes, surgiu o atual sistema do Bifão, no qual o cliente escolhe o tipo de carne e molho de sua preferência, acompanhado de ovos, fritas e outras porções à parte. “Na época, como o bife era muito grande, foi apelidado de orelha de elefante”, conta o diretor do Bifão e sobrinho de Manoel, Renato Corrêa da Silva, que, desde 1972, comanda o estabelecimento ao lado da esposa, Loiva, atualmente gerente de produção.
Com a mudança, o Bifão se consolidou. Do início com apenas nove mesas, que dividiam espaço com a casa da família, o salão conta com 96 mesas para pouco mais de 200 lugares. Além disso, das apenas cinco opções  – na chapa, acebolado, à milanesa, refogado e à dorê – hoje, é possível escolher entre mais de uma centena de combinações. “Temos opções light, com frango, mas vendem muito menos. As pessoas vêm aqui pra comer bife, batata frita, ovo”, constata a diretora de marketing e filha de Renato, Maria Elisa Corrêa da Silva, que também conta ser o bife à parmegiana o mais pedido.
Os tamanhos dos bifes também sofreram alterações. Com o tempo, além do tradicional bifão, surgiram as opções média, junior e mini e também combos para até dez pessoas. Em pesquisa anual realizada pela empresa em parceria com a Feevale, 41% dos clientes afirmam ter conhecido o Bifão por meio de suas famílias, e outros 44% por indicação. “A relação que temos com o cliente é engraçada até, não é só uma empresa, um restaurante, é uma extensão também da família deles, de momentos importantes”, afirma, atribuindo isso à informalidade na relação dos administradores com os consumidores.
Prova disso foi a comemoração dos 60 anos do restaurante, iniciada com um concurso durante 2013, em que um júri escolheu a melhor receita inscrita para entrar no cardápio oficial do restaurante – a de molho alemão, criada por um cliente analista de sistemas, e que está superando as expectativas de vendas. Além das homenagens na Câmara Municipal de Novo Hamburgo e na Assembleia Legislativa, a data também lotou o Bifão tanto no almoço quanto no jantar.

Restaurante foca no mercado de congelados

Entre todas as atividades que marcaram o ano do Bifão, a mais destacada pelos administradores é a conquista da medalha de bronze no Prêmio Qualidade RS, a primeira recebida por um restaurante comercial. Segundo o diretor administrativo do Bifão, César Corrêa da Silva, o prêmio é a consagração de um projeto de qualificação iniciado em 2007, que aumentou o número de funcionários – hoje em 40, e tendo cursos de línguas estrangeiras - e instituiu lideranças por setor, a troca de cardápio a cada dois meses, a criação da Grife Bifão de produtos de cozinha com a logomarca do restaurante, entre outros.
Para os próximos anos, além de continuar qualificando os processos, o ambicioso plano do Bifão é expandir a sua atuação no mercado de molhos congelados, iniciada em 2011 e hoje presente em pontos de venda principalmente do Vale dos Sinos, além de, já para 2014, começar a venda também de bifes congelados. “Hoje, não se encontra comida congelada que seja caseira, e nós vendemos o mesmo molho e bife produzidos aqui no restaurante. Temos o cuidado de manter a essência, manter o que as pessoas gostam”, garante a diretora de marketing, Maria Elisa Corrêa da Silva.
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