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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 06 de Maio de 2013 às 00:00

Inovação e pioneirismo são marcas do Baita-Kão


BAITA-KÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Criatividade e inovação têm pautado a história de 41 anos do Baita-Kão, o mais antigo restaurante de refeições rápidas de Caxias do Sul. Tudo começou na Festa da Uva de 1972, quando a cidade tomou contato, pela primeira vez, com um trailer de cachorro-quente. A novidade vinda de Porto Alegre, e uma das atrações da exposição, entusiasmou três jovens que até então não tinham vinculação alguma com o segmento. Ivo Posser, Ênio Milani e Milton Scola, que gostaram das delícias elaboradas, decidiram ficar com o trailer e entrar no ramo. “Esta cidade deve muito à Festa da Uva. Por causa dela, chegaram muitas inovações que se transformaram em negócios de sucesso. O Baita-Kão é um exemplo”, afirma Posser, único dos três primeiros sócios ainda à frente do restaurante, agora com a companhia de João Antônio Leidens.
Criatividade e inovação têm pautado a história de 41 anos do Baita-Kão, o mais antigo restaurante de refeições rápidas de Caxias do Sul. Tudo começou na Festa da Uva de 1972, quando a cidade tomou contato, pela primeira vez, com um trailer de cachorro-quente. A novidade vinda de Porto Alegre, e uma das atrações da exposição, entusiasmou três jovens que até então não tinham vinculação alguma com o segmento. Ivo Posser, Ênio Milani e Milton Scola, que gostaram das delícias elaboradas, decidiram ficar com o trailer e entrar no ramo. “Esta cidade deve muito à Festa da Uva. Por causa dela, chegaram muitas inovações que se transformaram em negócios de sucesso. O Baita-Kão é um exemplo”, afirma Posser, único dos três primeiros sócios ainda à frente do restaurante, agora com a companhia de João Antônio Leidens.
Não demorou muito para que os jovens empreendedores ampliassem o negócio e acrescentassem novidades. A introdução do refrigerante em latinha, que conheceram em viagem de lazer à Argentina, foi uma das mais significativas. “Até então, a cidade só conhecia a bebida servida em garrafas”, recorda Posser. Eles investiram em novo trailer e em dois restaurantes em imóveis locados. Mas, para continuar o negócio, tiveram que fazer alguns ajustes, pois a legislação municipal da década de 1970 proibiu a localização de trailers sobre calçadas. A solução foi alugar terrenos.
Esta necessidade permitiu que os sócios vislumbrassem outra oportunidade para atrair clientes. Por três anos, de 1974 a 1976, colocaram telões para a exibição de filmes, quase sempre documentários ou clássicos, alugados a preços simbólicos, alguns cedidos gratuitamente, porque a locação das películas tradicionais era muito cara. “Mesmo com filmes pouco convencionais, tínhamos lotação total do terreno e das calçadas das ruas mais próximas”, destaca Leidens, que tem 37 anos de trabalho no Baita-Kão e passou à condição de sócio quando Milani e Scola se afastaram. Ele recorda que, por meio de um sistema, o som era sintonizado no interior do carro. O terreno tinha capacidade para o estacionamento de 430 veículos.
Leidens, natural de Sarandi, chegou à cidade com 17 anos em busca de emprego. Como era comum na época, veio atraído pela indústria metalmecânica, a que mais empregava mão de obra. Mas, como gostava muito de se relacionar e atender pessoas, optou pelo restaurante, onde começou no mesmo dia em que desembarcou do caminhão que o trouxe de Sarandi.
Em 1978, Posser e Leidens resolveram mudar os destinos do Baita-Kão. Passaram adiante as casas e os trailers e concentraram o restaurante na rua Sinimbu, onde até hoje se encontra. Ali deram sequência ao sistema, que era sucesso, de servir os lanches diretamente nos carros estacionados nos terrenos. “Ainda hoje fazemos isto. É um hábito enraizado na cultura de muitos dos nossos clientes”, destaca Leidens.

Um dos maiores restaurantes da cidade

Passados 41 anos, o Baita-Kão pode ser considerado o restaurante de maior movimento da cidade. Na sua área construída - de 800 m2 em terreno próprio de 3,2 mil m2 - tem capacidade para atender simultaneamente 220 pessoas e mais 80 em um deck, com parte envidraçada e que é locada para festas particulares. O terreno ainda comporta 180 veículos estacionados.
João Leidens calcula que são servidas diariamente 300 refeições no serviço de buffet, incorporado ao longo dos anos como necessidade para atender demanda de novos clientes, e perto de 24 mil lanches por mês, dos quais de 4 mil a 5 mil entregues por motoboys. Além dos cheeseburgers, que são o carro-chefe do negócio, o cliente tem à disposição o serviço a la carte. Segundo o empresário, o cardápio é alterado a cada seis meses com a inclusão de novos pratos e retirada daqueles de menor saída.
Mas, para administrar essas demandas, a empresa utiliza moderno sistema de informática, adotado a partir de 1996 e aperfeiçoado permanentemente. “Temos controle total das operações. Com informações consistentes, podemos tomar decisões corretas”, assinala Leidens. Este controle reúne todas as informações dos produtos usados na elaboração dos alimentos. Em 2012, por exemplo, o restaurante consumiu, entre outros itens, 16 toneladas de carne filé mignon e 22 toneladas de batata-palito, além de 43 mil pés de alface. “Todas estas informações estão disponíveis em volumes e valores pagos. Podemos, assim, discutir com fornecedores eventual aumento acima dos padrões normais”, reforça o empresário.
O Baita-Kão emprega 52 funcionários, um dos maiores contingentes entre os restaurantes da cidade. Também é um dos poucos que atende durante todos os dias do ano, sem adotar férias coletivas. Há sala para higienização de verduras e outra para manipulação de carnes e massas.
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