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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 15 de Abril de 2013 às 00:00

Mais enxuta, Blumenstrauss foca na qualidade


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
A meta da Blumenstrauss – que já teve cinco filiais e, agora, atende somente na avenida Independência, nº 1054 – é manter-se como a floricultura preferida e mais lembrada pela maioria dos porto-alegrenses, posto conquistado (e conservado há dez anos) junto ao prêmio Marcas de Quem Decide, concedido anualmente pelo Jornal do Comércio. Buscando “ser a melhor e não a maior”, a empresa fundada em 1974 tem trabalhado desde 1998 com estrutura enxuta.
A meta da Blumenstrauss – que já teve cinco filiais e, agora, atende somente na avenida Independência, nº 1054 – é manter-se como a floricultura preferida e mais lembrada pela maioria dos porto-alegrenses, posto conquistado (e conservado há dez anos) junto ao prêmio Marcas de Quem Decide, concedido anualmente pelo Jornal do Comércio. Buscando “ser a melhor e não a maior”, a empresa fundada em 1974 tem trabalhado desde 1998 com estrutura enxuta.
O sócio-proprietário e diretor-executivo, Richian Metzen Klein, diz que um dos desafios da floricultura está na formação de mão de obra qualificada para o segmento de arranjos florais. Ele destaca que a centralização das vendas na antiga matriz se deu pela dificuldade de manter estoques em todas as lojas, devido à necessidade de utilizar câmara fria para conservar a matéria prima. Mas o advento da internet e a mudança de hábito das pessoas também influenciaram na decisão, que veio junto com a iniciativa de ampliar o espaço para melhor atender a clientela.
A única operação da Blumenstrauss, hoje, tem 100 m2, sendo que um dos dois imóveis da estrutura já faz parte da história da empresa desde 1975, quando abriu as portas, em espaço de 45 m2, sob o nome Klein & Metzen (nome fantasia Blumen Strauss), e idealizada pelo pai do atual diretor, Alfredo Edmundo Klein, e seu cunhado, José Walther Metzen. Na época, Klein estava cursando faculdade e formou uma equipe de trabalho com alunos dos cursos de Mercadologia e de Administração da Faculdade Porto-Alegrense de Ciências Contábeis e Administrativas, para realizar pesquisa sobre floriculturas na cidade. A escolha do tema deveria estar aliada à condição de implementação da teoria na vida profissional de um dos integrantes, e Klein tinha interesse em montar seu próprio negócio em sociedade com o cunhado que, na época, já tinha quatro anos de experiência no ramo.
Desde então, a floricultura passou por uma série de mudanças, como o nome, que se consolidou desde o final da década de 1970 como Blumenstrauss. Outras filiais surgiram nesta época: a empresa teve lojas na Rua dos Andradas, Andrade Neves, Senhor dos Passos, Shopping Rua da Praia e avenida Protásio Alves – todas funcionaram até o início da década de 1990. “Antigamente, a demanda por arranjos em Porto Alegre era bem maior”, explica Klein. “As pessoas iam até as lojas atrás de flores, mas as gerações mudaram e a cultura de “mandar flores” foi ficando para trás.”
Alguns anos após o início da empresa outros sócios aderiram ao negócio. Em 1996, os proprietários optaram em dividir a rede Blumenstrauss, que se transformou em duas empresas distintas. Surge então a coirmã Blumengarten – Flores e Plantas, que absorveu os segmentos de gardencenter e jardins. Alfredo Edmundo Klein e Iride Maria Metzen optaram por dar continuidade à Blumenstrauss - Floricultura e Serviços, com atuação no segmento de buquês, arranjos e ornamentações de flores naturais. Foi nesta época que o empresário Richian Metzen Klein e o engenheiro agrônomo Cristian Metzen Klein  (responsável pelo paisagismo) se associaram à empresa.

Encomendas podem ser feitas pela internet

Desde que Richian Metzen Klein assumiu a direção da empresa em 1998, a Blumenstrauss passou por uma reestruturação, e todo o trabalho é feito de forma personalizada: “Se o cliente quiser montar um arranjo diferente, a gente faz. Na parte do jardim, idem, neste caso a assessoria técnica indica qual a melhor planta para o local.”
Atualmente, a floricultura trabalha com dezenas de tipos de cortes. O gestor se preocupa em salientar que a Blumenstrauss “compra flores de diversas partes do mundo para transformar em buques e arranjos, criando peças novas”. “Bem diferente de revender flores”, observa. Segundo ele, o principal produto são as rosas importadas do Equador, que têm o botão maior e, no inverno, podem durar até dez dias dentro do vaso.
O sucesso das rosas importadas tem peso no caixa registrador: elas representam 60% das vendas da empresa. Klein lembra que, hoje, o estabelecimento atende a demanda por buques e arranjos de flores naturais, que podem ser encomendados também por telefone, a partir da escolha de itens de um catálogo disponível no site da loja na internet. “O foco é atender homenagens e ocasiões do dia a dia, como nascimento,  aniversário, formatura, casamento e até morte, uma vez que também confeccionamos coroas de flores.”
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