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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 01 de Abril de 2013 às 00:00

Sapataria Caxiense passa tradição comercial de geração em geração


SAPATARIA CAXIENSE/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Um dos três filhos do casal Mário e Gentila Scur Boff, Rui Boff, herdou desde cedo o gosto pela atividade comercial. Ainda garoto, aos 10 anos, brincava e acompanhava o trabalho dos pais na Casa Glória, fundada em 4 de setembro de 1947, no bairro São Pelegrino, em Caxias do Sul. O casal investiu no negócio depois de vender a propriedade que tinha na localidade de São Gotardo, interior do município, onde o cultivo da uva era a principal atividade.
Um dos três filhos do casal Mário e Gentila Scur Boff, Rui Boff, herdou desde cedo o gosto pela atividade comercial. Ainda garoto, aos 10 anos, brincava e acompanhava o trabalho dos pais na Casa Glória, fundada em 4 de setembro de 1947, no bairro São Pelegrino, em Caxias do Sul. O casal investiu no negócio depois de vender a propriedade que tinha na localidade de São Gotardo, interior do município, onde o cultivo da uva era a principal atividade.
O casal começou o negócio de venda de calçados com um sócio. O imóvel, localizado na avenida Júlio de Castilhos, tinha dupla finalidade: na frente funcionava a loja e, nos fundos, a moradia da família. Depois de uma década, o sócio afastou-se da operação, que também trocou de nome. Passou a chamar-se Sapataria Caxiense, hoje reconhecida como uma das principais e mais representativas lojas do segmento de calçados da cidade. “O nome anterior era genérico e pouco atrativo. A nova denominação identificava claramente o negócio e sua relação com a cidade”, recorda o agora sócio proprietário.
Passadas duas décadas da fundação, e na busca da expansão, o fundador abriu a primeira filial em local no Centro, na avenida Júlio de Castilhos, esquina com a rua Garibaldi, ainda hoje em operação. Mais uma década e veio a segunda filial, também na avenida Júlio de Castilhos, a meia quadra da praça central. Vislumbrando a necessidade de concentrar as atividades e operar em espaço próprio, Mário Boff adquiriu, no início da década de 1970, espaço na rua Sinimbu, para onde transferiu matriz e uma das filiais. A área de 1,2 mil m2 é, atualmente, ponto de referência no negócio de calçados.
Com a morte do pai, na década de 1980, Rui Boff assumiu o comando da empresa, que hoje divide com o filho Rossano Fernando, que também iniciou muito cedo no negócio, com 14 anos. A irmã de Rui, Sandra Maria, trabalhou na loja por mais de duas décadas, e hoje é somente sócia.
O filho Rossano tem, dentre suas atribuições, adaptar a Sapataria Caxiense aos novos desafios do comércio. Rui Boff recorda que, no passado, todo o controle era manual, situação que se alterou com a efetiva participação do filho, que introduziu a tecnologia da informação na empresa. “Diante da grande diversidade de produtos e modelos oferecidos, a informática é ferramenta indispensável no negócio e vital para o crescimento”, afirma o sócio. Desde 2008, o filho responde pelo planejamento estratégico da organização.

Parceria para reforçar competitividade

Os controladores não têm objetivo de ampliar a estrutura atual da Sapataria Caxiense, que emprega 35 pessoas e comercializa média de 8 mil a 10 mil pares mensais de calçados masculinos, femininos e infantis. Rui Boff destaca que a concorrência no segmento é acirrada pela presença de operações locais, mas principalmente pelas grandes redes. Para manter o negócio competitivo, a empresa investe em estoques para atender diferentes demandas dos clientes, em preços atrativos e no atendimento diferenciado. “A maioria dos funcionários tem muito tempo de casa e conhece os clientes”, acrescenta Rossano Boff.
Para reforçar esta estratégia, a Sapataria Caxiense tornou-se associada da Rede Mundi, entidade de cooperação de lojistas do setor de calçados, artigos esportivos e afins. Ela foi constituída em 2002 com o objetivo de realizar ações conjuntas, facilitando a solução de problemas comuns e viabilizando oportunidades. Atualmente, há quase uma centena de lojas associadas.
Segundo Boff, as empresas sócias conseguem reduzir custos, dividir riscos, conquistar novos mercados, qualificar produtos e serviços, e ter acesso a novas tecnologias. Os associados têm à disposição central de negócios e de alianças, marketing compartilhado, planejamento estratégico e capacitação gerencial.
Em termos de marketing, a Sapataria Caxiense realiza anualmente uma das estratégias mais antigas e de maior repercussão na cidade. Com o Barbadão de Agosto, a empresa tem o segundo melhor movimento do ano, atrás apenas do Natal. Segundo Rui Boff, é a oportunidade para o consumidor adquirir produtos da estação, a preços vantajosos, e para a loja abrir espaço às coleções seguintes. Ele recorda que seguiu iniciativa da Rede Alfred, uma das mais famosas lojas de vestuário da cidade, já extinta, que era única a fazer liquidações em agosto. “Até hoje temos sucesso garantido”, orgulha-se.
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