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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 17 de Dezembro de 2012 às 00:00

Savarauto comemora 20 anos com novos planos de crescimento


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Há 44 anos, os planos de diversificação de negócios das empresas Toniolo Busnello, Bortoncello Incorporações e P. Garcia Participações criaram o grupo Savar. Reunidos para concentrar as operações dos caminhões Mercedes-Benz no Rio Grande do Sul, em 1968, os fundadores Otaviano Busnello, Joaquim e Germano Toniolo se associaram a Pedro Garcia e Leonel Domingues Bortoncello na empreitada. Do negócio surgiria a primeira concessionária, localizada no Bairro Anchieta, na zona Norte da Capital, onde até hoje permanece a sede.

Há 44 anos, os planos de diversificação de negócios das empresas Toniolo Busnello, Bortoncello Incorporações e P. Garcia Participações criaram o grupo Savar. Reunidos para concentrar as operações dos caminhões Mercedes-Benz no Rio Grande do Sul, em 1968, os fundadores Otaviano Busnello, Joaquim e Germano Toniolo se associaram a Pedro Garcia e Leonel Domingues Bortoncello na empreitada. Do negócio surgiria a primeira concessionária, localizada no Bairro Anchieta, na zona Norte da Capital, onde até hoje permanece a sede.

Depois de Porto Alegre, cinco anos mais tarde, Florianópolis também entraria no mapa de atuação com a inauguração, em 1973, da primeira revenda em Santa Catarina. Ao longo do tempo, explica o atual diretor Leonel Bortoncello – filho de um dos fundadores -, os negócios atravessaram momentos de dificuldade, diversos períodos econômicos marcados pela escassez de crédito, condições cambiais adversas e inflação elevada, cujos reflexos na indústria automotiva nacional, segundo ele, foram sentidos de forma devastadora.
“Passamos por problemas crônicos de convivência com períodos inflacionários e falta de crédito que atingiram diretamente o setor. Historicamente, o mercado de automóveis sofre com isso. Por outro lado, houve um crescimento exponencial do mercado nos últimos anos, a partir da estabilidade econômica e da concessão de crédito de longo prazo. Mesmo com a  crise em 2008 e 2009, o governo agiu rápido e, ao contrário da retração em todo o mundo, o Brasil conseguiu consolidar esta força, junto com os países dos Brics que passaram a sustentar a produção. Com base nesta relação, ocupamos hoje a 4ª ou 5ª colocação no mercado mundial de vendas de automóveis”, avalia.
Entretanto, na década de 1990, com a abertura das importações, durante o governo de Fernando Collor, o grupo progrediu e passou a atuar no ramo de importações de veículos leves. Foi assim que a Savar gerou a ramificação Savarauto e, mais uma vez, a Mercedes-Benz foi a marca parceira. Há dois anos à frente dos negócios da família, Bortoncello explica que, à época, o projeto integrou uma estratégia da montadora alemã para desbravar o então nascente mercado brasileiro.
“Já tínhamos o pós-venda e a manutenção e, com a abertura do mercado nacional, voltamos a operar com uma casa exclusiva, em 1992, dentro do projeto de expansão das concessionárias da Mercedes no País. Criamos um segmento específico dentro do grupo e a primeira loja em Porto Alegre. Depois também viria a DVA automóveis em Florianópolis”, comenta.
Agora, ao completar 20 anos no segmento de automóveis, a Savarauto atinge a marca de 17 concessionárias distribuídas entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No portfólio atual, a antiga parceira Mercedes-Benz abriu as portas para a representação da Chrysler, há 12 anos. Em seguida, vieram Doge, Smart, Jeep, Ram e, mais recentemente, a Toyota, que passou a ocupar os espaços reformados da revenda na Avenida Nilo Peçanha, implantada em setembro. “Em Pelotas, representamos a Toyota desde 1998. Neste ano, a marca japonesa chega também a Porto Alegre. Eu diria que o nosso portfólio é satisfatório e trabalhamos com uma linha de veículos que pode ser considera das melhores”, resume.
Mesmo que o maior número de lojas seja destinado aos veículos leves, a parcela de representatividade dos caminhões ainda é mais consistente. “Eu diria que os caminhões representam cerca de 55% de nossos negócios. No entanto, esta relação tende a ser alterada, em 2013, principalmente, em razão do ingresso da Toyota, líder mundial em vendas e reconhecida pela excelência de seus produtos”, projeta o diretor Leonel Bortoncello.

Bortoncello lembra dos momentos difíceis das épocas de inflação alta. MARCELO G. RIBEIRO/JC

Chegada da Toyota na Capital turbina negócios

Com a abertura de mais uma revenda Chrysler na avenida Cristiano Fischer, em Porto Alegre, a Savarauto deve encerrar o ano com 18 lojas - 13 no Rio Grande do Sul e 5 em Santa Catarina. Somente em 2012 foram quatro inaugurações. Entre os meses de agosto e setembro, nasceram duas lojas Chrysler, em Caxias e em Novo Hamburgo, uma Mercedes-Benz e uma Toyota, em Porto Alegre.
Na opinião do executivo, o cenário atual, aliado aos incentivos tributários que alavancaram as vendas no segundo semestre projetam novas escaladas no próximo ano. “Acredito que os reflexos desta expansão serão sentidos de maneira bastante expressiva a partir do ano que vem”, cogita o diretor Leonel Bortoncello.
Por isso, ele acredita em uma elevação de 15% no faturamento já em 2013. Segundo ele,  novas inaugurações não estão descartadas. “Continuamos atentos na busca de crescimento orgânico, por meio de aquisições e também dentro das marcas com as quais atuamos. Até o final do ano, vamos inaugurar mais uma Chrysler em Porto Alegre, que já está em obras na Salvador França. O objetivo é reconhecer oportunidades centradas em nossas bases no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, não que isso elimine possíveis investimentos em outros estados”, afirma.
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