Direitos Humanos: EUA se retiram na ONU

No que foi qualificada como "decisão corajosa" dos EUA, segundo visão tosca do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, porquanto expande a sua política no Oriente Médio, na Faixa de Gaza e Cisjordânia ocupada, os EUA de Donald Trump acabam de se retirar do Conselho de Direitos Humanos da ONU, levando consigo anos e anos de enfrentamento do tema, pelas anteriores administrações americanas, justamente alegando apoio a Israel, e sua política no Oriente Médio.

A decisão do governo Trump, de se afastar dos permanentes valores ocidentais, de prestígio à democracia, multilateriedade, e, enfim, Direitos Humanos, os EUA vêm confrontando seus aliados europeus, tratando-os como nada, ignorando antigas alianças, enquanto recrudescem postura contra Irã, China e Rússia, em busca do confronto, tratando o mundo como um farwest bravio, ainda a ser colonizado por eles, norte-americanos. País que sustenta, afinal, Guantánamo e prisões ilegais sem sentença ou pena, voos de predadores no Afeganistão ou Iêmen, derrubam governos e financiam Primaveras Árabes na Venezuela ou Síria, enquanto trancafiam separadas crianças dos seus pais, na fronteira do México/EUA, a América do Norte, acima da Linha do Equador, parece estar, definitivamente, caminhando para o abismo político da barbárie, da arrogância, que sempre lhe foram peculiares, só que agora sem máscaras, a não ser a cara esquálida, avermelhada e com o topete de surfista do seu megalomaníaco presidente, Donald Trump. George Washington, Isaac Newton, Adam Smith, Benjamin Franklin, enfim, os fundadores da grande nação, outrora Pais da Revolução Americana, que abrigaram os perseguidos políticos e religiosos, ainda no tempo das 13 Colônias, mal devem estar cabendo em suas respectivas covas, tamanho o desatino em que mergulha a humanidade, em anunciada era de trevas e força bruta chamada Donald Trump: O Anticristo!