A primeira conta de propaganda de saúde que tivemos, há 62 anos, foi dos hospitais Conceição e Cristo Redentor, com o empreendedor Jayr Boeira de Almeida, que nos disse que não era médico, mas queria investir na construção dos dois hospitais que no futuro não seriam dele, e sim do governo.
Jayr Boeira tornou-se um dos empreendedores mais ricos do RS, comprando o hospital Fêmina e ações preferenciais da Varig. Na década de 1980, conquistei a medicina de grupo com a Policlínica Central e, em troca dos serviços internos da Alap, 37 funcionários da minha agência Arauto tinham atendimento gratuito de consultas médicas e exames laboratoriais, serviço que nenhuma agência oferecia. Apresentei a mídia em todos os jornais e algumas rádios, e no pacote propus um desconto especial para atender cerca de três mil diretores, funcionários e filhos das agências associadas ao Sindicato das Agências de Propaganda no RS, do qual eu era fundador e estava presidente. O então diretor de marketing permutou os valores mensais dos atendimentos no Jornal do Comércio e na Rádio Princesa (hoje Pampa).
Falamos com Delmar Jarros e incluímos os funcionários da sua empresa, e ele atendeu o Sinapro-RS no seu pleito que era social, respondendo que este era o norte do seu pai, Jenor Cardoso Jarros, ao fundar o JC. O dr. Moacir Zaducliver, cardiologista, estendeu o convênio para jornalistas. O convênio durou enquanto existia a Policlínica Central e foi sucedido pelo Centro Clínico Gaúcho. Um jornalista e publicitário inscreveu este projeto social na categoria saúde para premiação na 2ª Edição Extra do Festival de Publicidade de Gramado, em Paris no dia 21 de setembro, na Embaixada do Brasil.
Publicitário e jornalista