Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 18 de Junho de 2018 às 01:00

Greves que cada vez menos nos impactam

Todos nós estamos acompanhando os movimentos de greve no País. Após uma semana de manifestações dos caminhoneiros, sentimos o seu impacto diretamente em nossas vidas, com falta de produtos e com dificuldades de deslocamento por via aérea e terrestre. A categoria dos caminhoneiros tem uma reivindicação principal deveras legítima: a queda dos preços do óleo diesel. Isso em razão de que a atual prática dos preços elevados onera sobremaneira uma atividade que, literalmente, movimenta o País, levando o progresso não só aos quatro cantos do Brasil, mas também aos portos que escoam nossa produção ao mundo inteiro.
Todos nós estamos acompanhando os movimentos de greve no País. Após uma semana de manifestações dos caminhoneiros, sentimos o seu impacto diretamente em nossas vidas, com falta de produtos e com dificuldades de deslocamento por via aérea e terrestre. A categoria dos caminhoneiros tem uma reivindicação principal deveras legítima: a queda dos preços do óleo diesel. Isso em razão de que a atual prática dos preços elevados onera sobremaneira uma atividade que, literalmente, movimenta o País, levando o progresso não só aos quatro cantos do Brasil, mas também aos portos que escoam nossa produção ao mundo inteiro.
No entanto, a resposta do governo, de forma reiterada por muitas administrações, tem sido de descaso aos trabalhadores e à população, e, em verdade, essas greves cada vez menos nos impactam, pois já vivemos, cotidianamente, em uma situação de calamidade! A população brasileira, diariamente, com greve ou não, raciona combustíveis, alimentos, materiais de higiene e medicações em decorrência de seu baixo poder aquisitivo. Por outro lado, a ineficiência de serviços públicos como o dos Correios cada vez mais estimula a população a evitá-los e a buscar formas alternativas de solucionar as questões da vida cotidiana.
Vivemos em um País em que até mesmo para efetuar paralisações demanda vencer a velha política ainda instaurada e no poder. E a prova disso é um País inteiro que ficou parado uma semana, mas que não chegou ao caos em razão do costume e da habilidade forçada da população em conviver em estado de necessidade. Com isso, para se obter um esperado resultado prático de uma greve, por mais justa que seja sua causa, faz-se necessário que ela perdure por um lapso de tempo muito maior daquele por ventura idealizado inicialmente, já que o descaso estatal em todas as áreas, há anos, já calejou a tão sofrida população, acostumada a conviver com a escassez. A esperança é que, um dia, o País do futuro possa, ao menos, paralisar causando impactos e mostrando à população que a normalidade é essencial.
Advogado
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO