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Opinião

- Publicada em 15 de Junho de 2018 às 01:00

Desordem e retrocesso

Ordem e progresso parecem não ser as palavras que estampam a nossa bandeira. Quando estávamos entrando em um ciclo positivo, com inflação sob controle, taxa de juros caindo, governança nas estatais e investidores animados, lá veio a greve de caminhoneiros para acabar com o otimismo e nos levar novamente ao passado. Quem poderia imaginar que, após os prejuízos incalculáveis pelo uso político das estatais nos governos Lula e Dilma, veríamos o Brasil pedindo mais intervencionismo na Petrobras e mais concessão de subsídios? A greve - que de início parecia justa e depois se perdeu nos propósitos - deveria servir para mostrar o quão caro pagamos pelos governos populistas que elegemos.
Ordem e progresso parecem não ser as palavras que estampam a nossa bandeira. Quando estávamos entrando em um ciclo positivo, com inflação sob controle, taxa de juros caindo, governança nas estatais e investidores animados, lá veio a greve de caminhoneiros para acabar com o otimismo e nos levar novamente ao passado. Quem poderia imaginar que, após os prejuízos incalculáveis pelo uso político das estatais nos governos Lula e Dilma, veríamos o Brasil pedindo mais intervencionismo na Petrobras e mais concessão de subsídios? A greve - que de início parecia justa e depois se perdeu nos propósitos - deveria servir para mostrar o quão caro pagamos pelos governos populistas que elegemos.
O brasileiro se tornou um egoísta, alguém que não se preocupa com o bem comum e com o futuro além do imediato. Aquele que bloqueia as estradas e exige justiça, não raramente, é o mesmo que mente para ganhar ações trabalhistas, antecipar a aposentadoria, conseguir falsos atestados, pagar menos impostos. Clama por verdade, transparência e ética, mas desde que venha dos outros. O povo finge que quer progresso, segurança jurídica e liberdade, porém acaba exigindo mais subsídios e intervenção militar. Pede um País mais justo, competitivo, moderno, eficiente, mas não percebe que quanto maior for o Estado e quanto mais estatais tivermos, menos promissores e livres seremos. É matemático. A população quer derrubar o presidente e o Congresso e acabar com os políticos, mas não sabe quem colocar no lugar.
Não existe governo corrupto e incompetente com um povo ético e trabalhador. Ora, temos exatamente o que somos. Se o brasileiro quer mudar, precisa - antes de eleger um novo Congresso e um novo presidente, sejam eles de centro, direita ou esquerda - decidir afinal quem é e o que quer. Ou, então, colheremos apenas desordem e retrocesso.
Cientista política 
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