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Internacional

- Publicada em 25 de Junho de 2018 às 12:05

Países europeus chegam a acordo para criar nova força militar conjunta

Ideia foi dada pelo presidente francês Emmanuel Macron em setembro do ano passado

Ideia foi dada pelo presidente francês Emmanuel Macron em setembro do ano passado


LUDOVIC MARIN/AFP/JC
Um grupo de países europeus vai lançar nesta segunda-feira (25) uma nova força militar conjunta para defender o continente com um funcionamento à parte da União Europeia, anunciou o governo francês. Além de Paris, a aliança contará ainda com Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Estônia, Portugal, Espanha e Reino Unido - apesar da decisão britânica de deixar o bloco, o "brexit". A Itália também chegou a participar das negociações, mas adiou a decisão de sua participação devido à recente mudança de governo em Roma.
Um grupo de países europeus vai lançar nesta segunda-feira (25) uma nova força militar conjunta para defender o continente com um funcionamento à parte da União Europeia, anunciou o governo francês. Além de Paris, a aliança contará ainda com Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Estônia, Portugal, Espanha e Reino Unido - apesar da decisão britânica de deixar o bloco, o "brexit". A Itália também chegou a participar das negociações, mas adiou a decisão de sua participação devido à recente mudança de governo em Roma.
O anúncio oficial de lançamento da "Iniciativa Europeia de Intervenção" será feito nesta segunda em Luxemburgo com a assinatura do acordo, mas as informações já foram confirmadas pela ministra das Forças Armadas francesa, Florence Parly, em entrevista ao jornal Le Figaro no domingo (24). "A defesa europeia precisa de uma cultura de estratégia conjunta", disse ela à publicação. Segundo Parly, o objetivo da iniciativa será realizar "trabalhos de planejamento conjuntos sobre cenários de crises potenciais que podem ameaçar a segurança europeia". Como exemplos de quando a nova força poderá ser utilizada, ela citou o apoio no combate a catástrofes naturais e possíveis intervenções em momentos de crises internacionais.
A ideia de criar uma força conjunta no continente foi dada pelo presidente francês Emmanuel Macron em setembro de 2017, mas foi recebida com ceticismo. Muitos analistas questionaram a viabilidade de um novo acordo militar na região que não incluísse nem a Otan-organização militar liderada pelos EUA que tem participação dos principais países europeus-e nem a União Europeia.
Segundo a agência de notícias Reuters, a Alemanha inicialmente também colocou em dúvida a ideia e defendeu que ela fosse feita dentro do bloco, mas foi convencida pelo Reino Unido a aderir.
Folhapress
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