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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2019 às 18:03

Espera por Copom limita oscilações e juros futuros fecham de lado

Agência Estado
O mercado de juros começou a semana de decisões de política monetária no Brasil e no exterior com taxas oscilando entre a estabilidade e leve alta. Após a forte queda nas últimas semanas e diante do compasso de espera pelos eventos nos próximos dias, o investidor optou nesta segunda-feira, 17, por uma pausa no processo de desidratação de prêmios da curva. O destaque do fim de semana na política, a saída de Joaquim Levy do comando do BNDES após declarações do presidente Jair Bolsonaro, foi absorvido sem choques. A pesquisa Focus mostrou forte correção das estimativas para a Selic, mas também sem surpresas porque apenas se alinhou ao que já vinha sendo mostrado pela curva do DI e das Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B).
O mercado de juros começou a semana de decisões de política monetária no Brasil e no exterior com taxas oscilando entre a estabilidade e leve alta. Após a forte queda nas últimas semanas e diante do compasso de espera pelos eventos nos próximos dias, o investidor optou nesta segunda-feira, 17, por uma pausa no processo de desidratação de prêmios da curva. O destaque do fim de semana na política, a saída de Joaquim Levy do comando do BNDES após declarações do presidente Jair Bolsonaro, foi absorvido sem choques. A pesquisa Focus mostrou forte correção das estimativas para a Selic, mas também sem surpresas porque apenas se alinhou ao que já vinha sendo mostrado pela curva do DI e das Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B).
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou em 6,03%, de 6,019% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 6,691% para 7,00%. A do DI para janeiro de 2025 terminou em 7,56%, de 7,511% no ajuste anterior.
"Temos hoje as taxas em todos os vértices oscilando muito pouco. Esse compasso de espera é natural, pois toda a aposta para o Copom já está no jogo", afirmou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho.
Na agenda, o destaque foi a pesquisa Focus, que trouxe ajuste significativo nas medianas para a Selic, mas com pouco efeito sobre as taxas. A mediana para o fim de 2019 teve um alívio de 75 pontos-base, recuando de 6,50% para 5,75%. Já a projeção para o fim de 2020 foi de 7,00% para 6,50% ao ano. "Todo esse cenário de Selic trazido pela Focus está nos preços, mas não deixa de ser impressionante como corrigiu de uma vez, antes de o BC sequer sinalizar para uma queda da taxa", disse.
Para o Copom da quarta-feira, os preços já embutem não somente a ideia de que o comunicado terá um tom suave que sinalize para um afrouxamento da política monetária provavelmente a partir de julho, como também alguma aposta de corte já esta semana. Na pesquisa do Projeções Broadcast, todas as 56 instituições consultadas esperam manutenção da Selic em 6,5% neste Copom de junho, mas na curva as apostas são mais agressivas. Conforme a Quantitas Asset, a curva aponta -4,3 pontos-base de queda para a Selic esta semana, ou 17% de chance de redução.
Na política, a atribulada saída de Levy do BNDES não trouxe estresse, uma vez que o mercado não viu nisso riscos para a agenda de reformas, que é o que mais interessa no momento. "Estamos bem perto de ver a Previdência passar. Ter sessão na comissão especial na sexta e hoje 9segunda) é um sinal muito forte disso", afirmou um gestor. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer que a reforma seja votada na comissão na semana que vem e esteja aprovada no plenário até 15 de julho.
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