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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 11:38

Pesquisa mostra queda no endividamento de famílias gaúchas

Cartão de crédito lidera endividamento, com 85,1% dos débitos, seguido por crédito pessoal

Cartão de crédito lidera endividamento, com 85,1% dos débitos, seguido por crédito pessoal


MARCO QUINTANA/JC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Fecomércio-RS registrou recuo no percentual de famílias endividadas em junho frente ao mesmo período de 2017. Os dados divulgados nesta quinta-feira (12) mostram que o indicador foi de 67,8% contra 70,6% em junho do ano passado.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Fecomércio-RS registrou recuo no percentual de famílias endividadas em junho frente ao mesmo período de 2017. Os dados divulgados nesta quinta-feira (12) mostram que o indicador foi de 67,8% contra 70,6% em junho do ano passado.
Segundo a federação de comércio, a recuperação do mercado de trabalho e o recuo da taxa básica de juros nos últimos meses teriam ajudado a melhorar o perfil do endividamento. "Há um ano 24,7% das famílias entrevistadas se diziam muito endividadas. Esse percentual hoje é de 12,1%. O problema não é a família ter dívidas, mas sim ter dívidas que comprometam o consumo e encaminhem para inadimplência", afirma  o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A parcela da renda comprometida com dívidas e o tempo de comprometimento com a dívida apresentaram queda em junho frente a maio. Na média em 12 meses, a parcela comprometida da renda com dívidas ficou em 30,9%, e o tempo de médio de comprometimento com o pagamento ficou em 7,4 meses.
Cartão de crédito lidera no endividamento, respondendo por 85,1% dos débitos, seguido por crédito pessoal (14,6%), carnês (12,3%) e cheque especial (10,1%). O percentual de famílias com dívidas em atraso caiu significativamente no confronto interanual, passando de 30,9% em junho/2017 para 23,0% em junho/2018.
A Peic mostra que o percentual de famílias que quita  dívidas após o vencimento voltou ao patamar de antes da crise. “Este é o primeiro mês da pesquisa que traz esse resultado, no entanto, é difícil esperar estabilidade nesse patamar diante do cenário. Mas um ponto positivo é que temos observado um percentual cada vez menor de famílias que informam ter atraso superior a 90 dias”, diz Bohn.
O número de gaúchos que não quita dívidas vencidas no prazo de 30 dias apresentou queda, saindo de 9,6% em junho de 2017 para 5,6% em junho passado, o menor percentual desde outubro de 2014. A direção da entidade condiciona a manutenção desse movimento às condições do mercado de trabalho.
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