Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 08:27

Petróleo sobe e recupera parte das perdas, após cair quase 7% na sessão anterior

Agência Estado
Os preços do petróleo operam em alta nesta quinta-feira (12), recuperando-se das fortes perdas de ontem, com os investidores reavaliando as notícias que levaram o petróleo do tipo Brent ao maior declínio em quase dois anos e meio.
Os preços do petróleo operam em alta nesta quinta-feira (12), recuperando-se das fortes perdas de ontem, com os investidores reavaliando as notícias que levaram o petróleo do tipo Brent ao maior declínio em quase dois anos e meio.
Às 8h20min (de Brasília), o barril do Brent para setembro subia 1,08% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 74,19, enquanto o do WTI para agosto avançava 0,61% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 70,81.
O preço do petróleo bruto caiu ontem em meio à preocupação com o ressurgimento da oferta da Líbia e com a disputa comercial entre EUA e China, com os investidores temerosos com retaliações. O Brent fechou em queda de quase 7% depois que a National Oil Corporation (NOC), da Líbia, anunciou a suspensão da força maior nos portos de Ras Lanuf, Es Sider, Hariga e Zuetina, depois que as instalações foram entregues à empresa durante a manhã. De acordo com comunicado da NOC divulgado na quarta-feira, a produção e a exportação de petróleo voltariam ao nível normal em algumas horas. Analistas estimam que esses portos poderiam contribuir com aproximadamente 700.000 barris de petróleo por dia para o mercado global.
"Quando você obtém uma mudança no mercado e pouca liquidez, ele aumenta a sua velocidade e você tem quedas de maior magnitude", disse Harry Tchilinguirian, diretor global de estratégia de mercados de commodities do BNP Paribas.
Mas alguns analistas agora perguntam quanto tempo levará para que o petróleo chegue aos mercados. O Commerzbank disse em uma nota que não está claro o quão danificados estão os portos de petróleo recuperados, após os combates no mês passado.
Os contratos futuros da commodity já vinham penalizados com os embates comerciais entre as duas maiores potências mundiais. Na noite de terça-feira, os EUA divulgaram uma lista de mais de 6 mil produtos chineses que podem ser alvo de tarifas de 10% a partir do fim de agosto. A China respondeu e afirmou que irá tomar "contramedidas necessárias" contra Washington, após afirmar que as ações americanas são "totalmente inaceitáveis".
Nas notícias desta quinta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou seu relatório sobre o mercado de petróleo, alertando que interrupções recentes poderiam esticar a reserva de capacidade ociosa do mundo e sugeriu que estaria pronta para acessar suprimentos de emergência, se necessário.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO