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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2018 às 09:06

Petróleo toma rumos opostos, na esteira de decisão sobre aumento de produção

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em direções opostas nesta manhã de segunda-feira (25), na esteira da recente decisão de grandes produtores de começar a elevar sua oferta, depois de restringi-la por cerca de um ano e meio.
Os contratos futuros de petróleo operam em direções opostas nesta manhã de segunda-feira (25), na esteira da recente decisão de grandes produtores de começar a elevar sua oferta, depois de restringi-la por cerca de um ano e meio.
Às 8h55min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para agosto caía 1,47% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 74,44 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês subia 0,47% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 68,90 por barril. Na sexta-feira, o Brent e o WTI saltaram 3,4% e 4,6%, respectivamente.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que é informalmente liderada pela Arábia Saudita, e outras dez nações que não integram o cartel, incluindo a Rússia, decidiram nos últimos dias elevar sua produção combinada em até 1 milhão de barris a partir do próximo mês, embora o nível efetivo do aumento continue incerto e pode variar de 600 mil a 800 mil barris diários, segundo analistas.
Ao longo do último mês, Arábia Saudita e Rússia vinham defendendo um acréscimo na produção, numa tentativa de esfriar a escalada constante dos preços do petróleo, em meio a sinais de diminuição dos estoques globais e riscos geopolíticos à oferta. Em maio, o Brent chegou a ultrapassar o nível de US$ 80,00 por barril pela primeira vez em mais de três anos.
Para Ole Hansen, chefe de estratégia para commodities do Saxo Bank, o acordo da Opep e aliados ajudou a estabelecer um teto para o Brent, sem fazê-lo cair drasticamente. "Eles estabilizaram o mercado, do ponto de vista dos preços", comentou ele.
Desde o começo do ano passado, Opep e parceiros vinham procurando reduzir sua produção conjunta em cerca de 1,8 milhão de barris por dia, numa tentativa de conter um excesso de oferta que vinha pesando nas cotações desde 2014. O petróleo acumula valorização de 40% desde que o pacto entrou em vigor.
A maior parte da produção adicional virá da Arábia Saudita e da Rússia. Como o fluxo deverá ir principalmente para consumidores de Brent, o futuro deste tipo de petróleo está pressionado hoje, ressaltou Gnanasekar Thiagarajan, diretor da Commtrendz Risk Management. 
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