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Economia

- Publicada em 18 de Junho de 2018 às 18:34

Dólar sobe 0,25% e vai a R$ 3,74 com incerteza externa e doméstica

Agência Estado
O dólar teve novo dia de alta, influenciado pelo nervosismo no cenário externo com a escalada da tensão comercial entre Washington e Pequim e incertezas domésticas. A moeda norte-americana terminou o dia em R$ 3,7408 (+0,25%), mesmo com o Banco Central injetando mais US$ 1 bilhão no mercado por meio de novos contratos de swap. Para esta semana, a autoridade monetária prometeu colocar US$ 10 bilhões no câmbio. As expectativas do mercado estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 19, e tem a maioria dos economistas prevendo manutenção dos juros.
O dólar teve novo dia de alta, influenciado pelo nervosismo no cenário externo com a escalada da tensão comercial entre Washington e Pequim e incertezas domésticas. A moeda norte-americana terminou o dia em R$ 3,7408 (+0,25%), mesmo com o Banco Central injetando mais US$ 1 bilhão no mercado por meio de novos contratos de swap. Para esta semana, a autoridade monetária prometeu colocar US$ 10 bilhões no câmbio. As expectativas do mercado estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 19, e tem a maioria dos economistas prevendo manutenção dos juros.
O dólar operou em alta desde a parte da manhã e chegou a desacelerar os ganhos após o anúncio de primeiro (e único) leilão de swap novo do dia, de US$ 1 bilhão. O dia, porém, foi de volume menor de negócios. No mercado futuro, foram movimentados US$ 13 bilhões até as 17h35, a metade de outras sessões. No mercado à vista, foram US$ 652 milhões, também abaixo da média da semana passada (US$ 1,3 bilhão). Durante o dia, na máxima, o dólar chegou a bater em US$ 3,76 e na mínima a US$ 3,73.
Para o diretor da mesa de clientes do banco Standard Chartered, Rafael Biral, a expectativa pela reunião do Copom contribui para reduzir o ritmo de negócios. Apesar da avaliação de que a Selic será mantida na reunião, o interesse é ver como virá o comunicado final da reunião. Um dos principais fatores que contribuíram para atrair capital externo no Brasil nos últimos anos foi o juro alto, que agora está em mínimas históricas, reduzindo o diferencial das taxas entre a economia brasileira e outros mercados e a atratividade das aplicações aqui.
Biral ressalta que é o cenário externo o fator que mais tem influenciado o câmbio aqui, com o dólar se fortalecendo no exterior por conta da normalização da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o temor de guerra comercial. Para ele, por enquanto não há escassez de dólares no mercado e, portanto, o BC deve seguir com a estratégia de usar apenas os swaps cambiais.
Para os estrategistas de câmbio do banco norte-americano Brown Brothers Harriman (BBH), a enorme quantidade de swap que o BC está despejando no mercado provavelmente terá consequências negativas. "Se o real continuar se enfraquecendo, as perdas com o câmbio que o BC acumular vão começar a afetar os números do Orçamento", ressaltam em relatório a clientes.
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