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Opinião

- Publicada em 05 de Junho de 2018 às 19:17

Aposentadoria exige um planejamento financeiro

Quando, repetitivamente, expoentes do governo e técnicos em Previdência alertam que o atual modelo de aposentadorias tanto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quanto dos servidores públicos da União terá que ser reformulado, fica-se sabendo que muitas pessoas perdem o padrão de vida quando passam a depender somente da aposentaria do INSS.
Quando, repetitivamente, expoentes do governo e técnicos em Previdência alertam que o atual modelo de aposentadorias tanto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quanto dos servidores públicos da União terá que ser reformulado, fica-se sabendo que muitas pessoas perdem o padrão de vida quando passam a depender somente da aposentaria do INSS.
É claro que, depois de uma vida inteira de contribuições, é frustrante saber que, para receber o benefício fixado hoje no teto de R$ 5.645,80, depende-se de uma série de variáveis, tais como idade, valor das contribuições e tempo de serviço, de modo que boa parte dos aposentados recebe uma aposentaria inferior ao teto. E é justamente a Previdência Social que informa que, de cada três aposentados, dois ganham um salário-mínimo, hoje no valor de R$ 954,00. Por isso, é importante não contar apenas com o INSS.
É recomendável ter um planejamento financeiro para que a terceira idade da vida seja usufruída de forma tranquila e feliz. No entanto, por mais distante que esteja a hora de se aposentar, a ideia é que a pessoa tenha uma renda adicional, como um imóvel alugado, um investimento em ações que gere o pagamento regular de dividendos, poupança, aplicações financeiras ou uma aposentadoria suplementar daquelas oferecidas, por exemplo, por bancos públicos e privados.
Essa renda suplementar deve ser somada aos proventos pagos pela Previdência Social ou mesmo do serviço público, e assim permitir que se continue vivendo no mesmo padrão de vida atual. Além do mais, sabe-se, a terceira fase da vida é a mais cara, pois o custo com saúde aumenta drasticamente. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 62% dos brasileiros não guardam dinheiro com vistas à velhice. Talvez, obviamente, porque não tenham mesmo qualquer sobra mensal. Mas é um número alarmante diante do atual baixo valor das aposentadorias do País. O mais preocupante é que as pessoas, sobretudo os jovens, não sabem como começar a planejar a aposentadoria. Parece absurdo pensar nisso em um Brasil onde a juventude ainda é a população predominante, mesmo com o avanço da expectativa de vida passando, agora, dos 74 anos.
Culturalmente, o brasileiro não se preocupa muito com o futuro, ainda que faça mensalmente a contribuição à Previdência, seja como empregado formal, autônomo ou pessoa jurídica, situação cada vez mais comum nas relações entre empregador e empregado. O fato é que, quando a aposentadoria chega, o valor recebido por mês leva o indivíduo a mudar de vida - e quase sempre não é para melhor. Na rede bancária há aplicações como Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL). Para a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o VGBL é considerado um seguro de pessoa, ao passo que o PGBL é um plano de previdência complementar. Das duas opções, não existe melhor ou pior.
Tudo dependerá do momento de vida do investidor. Além disso, nada é imutável, ou seja, o PGBL pode ser interessante em determinado período da vida e condições, podendo ser que uma mudança em alguma variável faça com que o VGBL possa ser mais interessante dali por diante. Enfim, mesmo em épocas de crise, é preciso pensar no futuro. O tempo passa, e a terceira idade chegará para todos, inexoravelmente. Por isso, pensar na aposentadoria agora é uma atitude sensata.
 
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