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Política

- Publicada em 23 de Maio de 2018 às 23:12

Sindicatos protestam contra projetos de Marchezan

Das galerias, municipários acusaram prefeito da Capital de 'produzir crise' para justificar mudanças

Das galerias, municipários acusaram prefeito da Capital de 'produzir crise' para justificar mudanças


/EDERSON NUNES/CMPA/JC
Diego Nuñez
Servidores públicos municipais ocuparam as galerias da Câmara Municipal de Porto Alegre ontem para se manifestar contrários aos projetos enviados ao Legislativo pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). "Inquietos", como definiu os servidores um dos diretores-gerais do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Alberto Terres, pediram a rejeição de alguns projetos, que alteram a carreira pública dos municipários.
Servidores públicos municipais ocuparam as galerias da Câmara Municipal de Porto Alegre ontem para se manifestar contrários aos projetos enviados ao Legislativo pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). "Inquietos", como definiu os servidores um dos diretores-gerais do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Alberto Terres, pediram a rejeição de alguns projetos, que alteram a carreira pública dos municipários.
Terres acusa o governo de "produzir uma crise", ao passo que estaria "superestimando o pagamento da folha dos servidores, superestimando as despesas do município e subestimando as próprias receitas", justificando, assim, as alterações na gestão pública, segundo a avaliação do dirigente.
Além do Simpa, estavam presentes integrantes da Associação dos Técnicos de Nível Superior de Porto Alegre (Astec) e da Associação dos Professores Municipais de Porto Alegre (Atempa).
Marchezan "cria caos e constrói uma narrativa que só projetos em urgência podem resolver", disse a coordenadora-geral da Atempa, Sinthia Mayer. Ela, assim como Terres, define os projetos como um "ataque" aos servidores públicos e acredita que a aprovação deles deixará o serviço público "muito suscetível aos interesses de cada gestão do governo".
Terres acredita que esse pacote de projetos é uma opção política do prefeito". Por outro lado, o líder do governo na Câmara, vereador Moisés Barboza (PSDB), classifica a presença dos sindicatos no plenário como uma jogada política. "Servem como massa de manobra", disse o tucano, lembrando que 2018 é ano de eleições gerais. "Tem servidor aqui que não se dá conta de que é mobilizado por um sindicato comandado por partidos políticos, que hoje estão na oposição", continuou o vereador.
Barboza acredita que a posição dos servidores ligados às associações não contempla a opinião da população. O vereador disse que gostaria que "toda a sociedade estivesse aqui, e não só os sindicalizados". "A sociedade tem opinião e ela é contra a licença-prêmio", declarou Barboza, fazendo referência a um dos projetos elaborados pelo governo que representa.
Além dos debates acerca das propostas do Executivo, os vereadores votaram - e reprovaram - um projeto advindo do próprio Legislativo. O Projeto de Lei Legislativo 22/18, formulado por Marcelo Sgarbossa (PT), vereador e cicloativista, foi rejeitado com 15 votos contrários e 11 favoráveis. O vereador queria liberar ciclistas em treinamento para trafegar fora das ciclovias e ciclofaixas.
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