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Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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governo federal

Not�cia da edi��o impressa de 24/05/2018. Alterada em 23/05 �s 23h41min

�udios indicam favorecimento de empresas de inform�tica em contratos com a Funai

Grava��es de conversas entre o diretor de Administra��o da Funda��o Nacional do �ndio (Funai), Francisco Jos� Nunes Ferreira, e um funcion�rio da �rea de tecnologia indicam a tentativa de favorecer empresas em contratos com o �rg�o. Nos �udios, gravados entre setembro e outubro de 2017 e obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, Ferreira pede ao ent�o coordenador de Tecnologia da Informa��o (TI), Bruno Rebello, que direcione compras da Funai de produtos de determinadas empresas na �rea de inform�tica.
A den�ncia foi levada por Rebello, autor das grava��es, ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), onde o processo corre em sigilo. O caso tamb�m foi relatado por ele ao presidente da Funai � �poca - Franklimberg Ribeiro de Freitas, que deixou o cargo em abril. Rebello foi exonerado da coordena��o de TI em 26 de abril. Ferreira nega as acusa��es. Nas conversas gravadas pelo coordenador, o diretor da Funai liga os pedidos para favorecer empresas a parlamentares que, segundo ele, teriam rela��o com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e com o presidente do MDB, o senador Romero Juc�. Ferreira menciona ainda o l�der do governo no Congresso, deputado Andr� Moura (PSC-SE), e diz, em um dos di�logos, que Moura atuava para que ele permanecesse no cargo de presidente substituto da estatal, o que lhe garantia poder quando Franklimberg estivesse ausente. Procurado pela reportagem, Moura confirmou o pedido.�
Em outro di�logo, Ferreira fala em atendimento a um "grupo" do Congresso e pede a Rebello que compre um equipamento no valor de R$ 1,58 milh�o. "Deve ser esse a�, precisa ver na �rea t�cnica. Sei que � esse produto aqui, R$ 1,58 (milh�o), que eles falaram", diz Ferreira. O coordenador afirma que havia outros processos de compra de produtos em andamento no setor, mas o diretor ignora a informa��o e pede que Rebello anote tudo que seria comprado, porque havia um prazo para "arrumar a casa" e fazer as aquisi��es. "Resolve isso a� pra mim. Sabe por qu�? Eles... A gente tem que afinar com esses caras (pol�ticos), porque a gente n�o vai ficar muito tempo aqui n�o", afirma Ferreira na grava��o. Na conversa, o diretor ainda sugere a Rebello que estava sendo pressionado a troc�-lo, mas afirma estar convencido de que o coordenador trabalharia para "o grupo".
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