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Política

- Publicada em 16 de Maio de 2018 às 13:19

Aloysio chama de 'arrogante' manifesto de ex-líderes europeus a favor de Lula

Chanceler reiterou que cidadãos condenados em órgãos colegiados ficam impedidos de disputar eleições

Chanceler reiterou que cidadãos condenados em órgãos colegiados ficam impedidos de disputar eleições


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
Em nota divulgada pelo Itamaraty, o chanceler Aloysio Nunes Ferreira reagiu duramente a um manifesto divulgado por ex-chefes de Estado europeus pedindo a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, nas eleições presidenciais deste ano. O ministro classificou o gesto como "preconceituoso, arrogante e anacrônico" e disse ter recebido a iniciativa com "incredulidade".
Em nota divulgada pelo Itamaraty, o chanceler Aloysio Nunes Ferreira reagiu duramente a um manifesto divulgado por ex-chefes de Estado europeus pedindo a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, nas eleições presidenciais deste ano. O ministro classificou o gesto como "preconceituoso, arrogante e anacrônico" e disse ter recebido a iniciativa com "incredulidade".
Na nota, o chanceler afirma que cidadãos brasileiros condenados em órgãos colegiados ficam impedidos de disputar eleições. "Ao sugerir que seja feita exceção ao ex-presidente Lula, esses senhores pregam a violação do estado de direito", afirma.
O manifesto é assinado pelos ex-premiês José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha); Massimo DAlema, Romano Prodi e Enrico Letta (Itália); Elio di Rupopelo (Bélgica); e pelo ex-presidente francês François Hollande.
Os políticos europeus afirmam que "a luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos a escolher seus governantes" e se dizem comovidos com a prisão "precipitada" de Lula. Eles também mostram preocupação com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 
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