Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 16 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

COMENTAR | CORRIGIR

opera��o lava jato

Not�cia da edi��o impressa de 16/05/2018. Alterada em 15/05 �s 21h46min

Inqu�rito sobre Alckmin voltar� para promotoria

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, anunciou, na sessão desta terça-feira do Conselho Superior do Ministério Público, que o inquérito civil sobre doações da Odebrecht ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 2010 e 2014 será devolvido à Promotoria do Patrimônio Público, onde foi instaurado.
A decisão foi tomada uma semana depois de Smanio ter tirado o caso do promotor Ricardo Manoel Castro, que já cuidava da investigação. A requisição da investigação pelo procurador-geral foi bastante criticada, porque Alckmin não tem mais foro privilegiado. Pré-candidato tucano à presidência da República, ele deixou o cargo de governador no dia 7 de abril.
Com a decisão de Smanio, a Promotoria do Patrimônio voltará a apurar eventual ato de improbidade cometido por Alckmin. O inquérito continuará sob responsabilidade do promotor original.
O ex-governador tucano é acusado por delatores da construtora Odebrecht de ter recebido pagamentos ilícitos em obras de sua gestão em forma de doações de campanha. Segundo o ex-executivo da empresa Benedicto Barbosa disse em delação, o tucano recebeu R$ 10 milhões em caixa-2 pelo sistema de operações estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento de propina. Alckmin nega as acusações.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, o procurador-geral "concluiu que eventual ato de improbidade cometido por Alckmin naquelas ocasiões deve ser investigado pela promotoria". O ex-governador sustentava que só a Procuradoria-Geral de Justiça tinha atribuição para o caso.
"A definição de Smanio, amparada em recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, altera visão consolidada no Ministério Público de São Paulo. Todos os procuradores-gerais antecessores de Smanio entenderam que a atribuição para investigar ex-governadores é da Procuradoria-Geral de Justiça", diz nota oficial divulgada pelo Ministério Público.
 
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Jander 16/05/2018 16h07min
Alckmin � um homem honesto e de honra.