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Porto Alegre, segunda-feira, 14 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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elei��es 2018

Not�cia da edi��o impressa de 14/05/2018. Alterada em 13/05 �s 22h11min

PT denuncia amea�a ao sistema democr�tico

Conhecido por fazer, desde a redemocratização, uma oposição insistente, com grande esforço para fiscalizar os atos do governo, o PT mudou o foco. Após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os parlamentares só se importam em subir à tribuna da Câmara para pedir a liberdade de seu maior líder.
No Congresso, o menosprezo por outros temas e medidas do governo é evidente. A obstrução continua a ser uma das principais armas do partido, mas agora com o objetivo de denunciar "a ameaça ao sistema democrático".
Desde o dia 7 de abril  quando Lula foi preso, o líder do partido, Paulo Pimenta (PT-RS), praticamente só usou o microfone para se referir a uma suposta perseguição ao ex-presidente, segundo os registros da Câmara de discursos em plenário. A obstrução da pauta de votação da Câmara, em homenagem a Lula, irritou parlamentares e até o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que cogitou o corte de salário de deputados para evitar a prática. "A minha flexibilidade tem limite, e o limite é o respeito a essa instituição", disse Maia, no fim do mês passado.
Parlamentares petistas criaram uma comissão externa para visitar Lula e avaliar as condições do ex-presidente em Curitiba. Ao ter o pedido de inspeção recusado pela Justiça, buscaram apoio no Parlasul, o parlamento do Mercosul, onde formaram outra comissão. Mas novamente não conseguiram autorização.
Ainda há outros assuntos que interessam ao partido no Congresso. Mas não são tão importantes quanto a mobilização para tirar Lula da cadeia. No mesmo dia em que o governo votava e aprovava o cadastro positivo, projeto ao qual o PT se opôs, petistas lançavam a campanha "O Petróleo é do Brasil, contra a privatização da Petrobras".
O PT critica também a "privatização da Eletrobras", "a entrega do pré-sal aos estrangeiros" e a demissão de funcionários dos Correios, além de fazer ataques genéricos ao governo de Michel Temer (PMDB). Mas todas essas questões se tornam secundárias frente ao futuro de Lula e de sua candidatura ao Palácio do Planalto, da qual os dirigentes no comando do partido dizem não abrir mão, mesmo com o ex-presidente na cadeia.
 

Com o risco de isolamento, partido mant�m Lula candidato

O PT vai usar a campanha eleitoral deste ano como palco para a defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, mesmo que isso signifique o isolamento e preju�zos para o partido na disputa presidencial deste ano.
Reunida desde quinta-feira, 10, em S�o Paulo, a maior corrente interna do PT - Construindo um Novo Brasil (CNB) - reiterou que vai com Lula at� o fim e decidiu encaminhar ao Diret�rio Nacional do partido uma s�rie de medidas para interditar de uma vez por todas as discuss�es sobre um "plano B".
As conversas sobre a escolha do vice ficaram para o fim de julho. Motivo: a avalia��o � de que at� a escolha do vice pode dar margem a especula��es sobre um "plano B" do partido.
Um grupo ser� criado para coordenar a pr�-campanha. Nas pr�ximas semanas ser� montado um comit� f�sico "Lula presidente" em S�o Paulo. O ex-presidente da Petrobr�s Jos� Sergio Gabrielli ser� integrado � equipe e as primeiras propostas ser�o anunciadas assim que forem aprovadas pelo pr�prio Lula. Disputas internas na CNB foram mitigadas em nome da unidade.
Os tr�s eixos da campanha eleitoral ser�o a defesa da democracia, "nenhum direito a menos" e "Lula livre". Tudo isso para abafar de vez insinua��es sobre uma alternativa ao ex-presidente. "N�o vai faltar quem nos chamar� de isolacionistas ou loucos", resumiu o ex-ministro Gilberto Carvalho. "Vamos at� o fim apostando na revers�o deste quadro mesmo sabendo que � dif�cil. Todas as tratativas v�o na contracorrente de quem diz que ele n�o � candidato."
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Coment�rios
Carlos Alberto Moreira 14/05/2018 10h37min
Esses comunistas do PT querem, porque querem, que o Lula seja reeleito presidente para continuar roubando.