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Porto Alegre, quarta-feira, 02 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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Opera��o Lava Jato

Not�cia da edi��o impressa de 02/05/2018. Alterada em 01/05 �s 22h51min

Dia do Trabalho re�ne 2 mil em ato pr�-Lula

Sindicalistas, movimentos sociais e apoiadores do ex-presidente ocuparam ruas de acesso � PF

Sindicalistas, movimentos sociais e apoiadores do ex-presidente ocuparam ruas de acesso � PF


RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA/DIVULGA��O/JC
Cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, fizeram o maior ato em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato, desde que ele foi encarcerado, em 7 de abril, na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Sindicalistas, petistas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apoiadores e simpatizantes lotaram as ruas do acesso principal da polícia.
Desde a tarde de segunda-feira, 37 ônibus com sindicalistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do interior do Paraná chegaram a Curitiba para o primeiro ato unificado das sete maiores centrais sindicais no Dia do Trabalho – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Intersindical.
Um grupo de menos de 100 pessoas ainda permanece acampado, a cerca de um quilômetro do prédio onde Lula está preso, em vigília. Todos os dias, os apoiadores se concentram em uma encruzilhada de acesso ao portão principal da polícia, onde fica montada toda estrutura operacional do acampamento - como área de donativos, setor de comunicação, organização etc. É nesse ponto em que são feitos os atos, os discursos e os  tradicionais gritos de saudação matinais: “Bom-dia, presidente Lula”. 
Com o ato de 1 de maio, foram pelo menos quatro “bons-dias” ao presidente, muitos discursos de políticos que passaram pelo local, um ato ecumênico, cantorias, gritos de guerra em apoio a Lula e por sua liberdade, e muitos xingamentos ao juiz federal Sérgio Moro, titular da Lava Jato, à juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução da pena do ex-presidente, aos procuradores e à “mídia golpista”.
O ex-governador da Bahia Jaques Wagner, amigo e um dos possíveis nomes de plano B do PT para substituir Lula na corrida eleitoral ao Planalto, passou pelo local, onde discursou. “Não temos plano B, nem C, X, Y ou Z. Nosso plano é Lula livre, Lula candidato e Lula presidente”, repetiu, aos manifestantes. O ex-governador enalteceu as “40 milhões de pessoas” que Lula tirou da extrema pobreza e falou do momento único do ato.
“Esse 1º de maio tem a cara daquele que levantou a classe operária a partir das greves do ABC.” Passaram ainda pelo ato o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, outro nome cotado para ser o candidato do PT na disputa presidencial, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, presidente do partido, e outros políticos.
Para Haddad, Lula seria eleito se pudesse disputar o cargo de presidente. Mesmo inelegível pela Lei da Ficha Limpa, ele pode registrar sua candidatura até 15 de agosto. “Por que privar o trabalhador do direito de escolher? Se as pessoas tivessem direito, elas votariam no Lula presidente”, discursou. O ex-presidente optou por um discurso em tom de candidato em uma carta endereçada aos militantes.
No texto, lido pela presidente nacional do PT, Lula afirmou que “o Brasil vive este 1 de maio com tristeza, mas com esperanças”. “É com tristeza que vivemos um momento onde nossa democracia está incompleta, com um governo ilegítimo no poder”, escreveu. Lula listou ainda críticas ao governo de Michel Temer (PMDB), citando “a multidão de 13 milhões de desempregados, a revogação de direitos e uma economia que patina”.
O ato, que contou com a participação das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, foi organizado para ser o maior evento do Dia do Trabalho. Durante a semana, os organizadores falaram em reunir 25 mil pessoas na capital paranaense. Por volta das 12h, o grupo se dispersou e seguiu – parte de ônibus, parte em caminhada – até a praça Santos Andrade, na região central de Curitiba, onde ocorreu, à tarde, o evento do Dia do Trabalho. 
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Coment�rios
Paulo 02/05/2018 10h24min
2 mil em um pais de 209 milh�es, n�o me parece ser muita coisa. Principalmente quando se falou em 25 mil. O que est� acontecendo, falta de dinheiro n�o pode ser pois s� da Petrobras levaram 64 bi.