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Porto Alegre, quarta-feira, 16 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Internacional

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Oriente M�dio

Not�cia da edi��o impressa de 16/05/2018. Alterada em 15/05 �s 20h55min

Ap�s confrontos, palestinos enterram seus mortos

Ter�a-feira foi reservada aos funerais de 59 pessoas na Faixa de Gaza

Ter�a-feira foi reservada aos funerais de 59 pessoas na Faixa de Gaza


/MOHAMMED ABED/AFP/JC
O funeral dos 59 palestinos mortos por tropas israelenses na segunda-feira foi acompanhado por milhares de pessoas ontem, na Faixa de Gaza. As mortes ocorreram durante protestos contra a inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém - agora reconhecida pelos Estados Unidos como capital de Israel. Ontem, ao menos dois palestinos foram mortos perto da fronteira. Além disso, outros 417 ficaram feridos, a maioria a bala. A onda de manifestações chegou também à Cisjordânia, onde pequenos grupos promoveram protestos. 
A segunda-feira foi o dia mais mortífero em Gaza desde 2014 e fez parte de uma campanha de líderes do Hamas para romper o bloqueio fronteiriço que já completa uma década. A maioria dos palestinos mortos foi vitimada por tiros disparados pelas forças israelenses, os quais também feriram 1.360 pessoas - 130 estão em estado grave ou crítico, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. No total, o número de feridos chega a 2,7 mil.
A alta quantidade de vítimas reacendeu as críticas internacionais contra o uso de força letal por Israel contra manifestantes desarmados. Grupos de direitos humanos disseram que as ordens abertas do Estado de Israel a suas tropas são ilegais sob a lei humanitária internacional. O Exército diz que está defendendo sua fronteira e acusou o Hamas de usar os protestos como cobertura para ataques à fronteira.
Para o Hamas, que tomou Gaza em 2007, o protesto de segunda-feira foi o culminar de uma campanha que, há semanas, tenta romper o bloqueio com Israel. O grupo lidera os protestos na região desde o final de março.
 

Turquia expulsa embaixador israelense temporariamente

O governo da Turquia expulsou temporariamente o embaixador de Israel no pa�s em resposta �s mortes de palestinos por militares israelenses. Ontem, Eitan Naeh foi convocado pelo Minist�rio de Rela��es Exteriores turco e informado de que deveria regressar a seu pa�s por um per�odo. N�o h� prazo determinado para que ele volte a Ancara.
Al�m disso, o governo da Turquia pediu que seus embaixadores em Tel-Aviv e em Washington retornassem ao pa�s para consulta, em outro sinal da piora das rela��es diplom�ticas entre os pa�ses. O presidente Recep Tayyip Erdogan, um dos principais cr�ticos do premi� israelense, Benjamin Netanyahu, convocou tamb�m um ato para sexta-feira em homenagem aos palestinos mortos.
A Turquia disse ainda que est� aberta a receber parte dos feridos nos confrontos de segunda-feira, uma vez que o sistema de sa�de da Faixa de Gaza estaria com dificuldade em atender o grande n�mero de v�timas. Desde o in�cio da atual onda de protestos, no fim de mar�o, mais de 11 mil pessoas ficaram feridas na regi�o.
Embora nenhum outro pa�s tenha decidido pela expuls�o do embaixador, muitos l�deres criticaram o modo como Israel conduziu o caso. O premi� belga, Charles Michel, pediu a seu ministro de Rela��es Exteriores, Didier Reynders, que convoque a embaixadora israelense no pa�s, Simona Frankel. Os governos da Irlanda e da �frica do Sul tomaram medidas semelhantes e tamb�m convocaram os embaixadores de Israel para que estes deem explica��es sobre o caso.
Diversos pa�ses tamb�m se manifestaram a favor de que o Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas autorize uma equipe para investigar os confrontos entre os manifestantes palestinos e os militares israelenses, entre eles a pr�pria B�lgica, a Alemanha e o Reino Unido.
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