Depois da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Feevale, foi a vez da Pucrs e da Unisinos anunciarem, nesta sexta-feira (25), que não terão aulas presenciais na noite de hoje e neste sábado (26). Em notas, as duas instituições dizem que a medida foi tomada considerando a dificuldade gerada nos transportes dos alunos em razão do desabastecimento de combustível no País causado pela greve dos caminhoneiros.
A UniRitter manteve as aulas hoje e amanhã, reagendando atividades avaliativas e disponibilizando o material das aulas na plataforma digital. Ainda assim, a universidade optou pela transferência da data de realização do seu vestibular, agendado para este sábado. Agora, as provas serão aplicadas no dia 7 de junho, com três opções de horários para maior comodidade dos candidatos: 10h, 12h ou 19h, podendo ser realizadas nos campi Zona Sul, FAPA, Iguatemi e Canoas.
A ESPM-Sul também anunciou a manutenção das aulas, reagendando atividades avaliativas, e confirmou a aplicação do seu vestibular 2018/2 para este domingo (27), das 10h às 15h. Os candidatos deverão chegar ao local da prova às 9h.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), os restaurantes universitários não servirão jantar nesta sexta por causa da dificuldade de transporte das refeições. "A empresa responsável encontra problemas no deslocamento devido a bloqueios de caminho", diz a nota da instituição.
Greve também repercute na rede pública escolar
Cerca de 25% das escolas da rede estadual gaúcha tiveram as aulas suspensas devido à greve. O dado consta em levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) nesta sexta-feira, (25).
Na Capital e regiões próximas, os transtornos foram menores – na região da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), responsável por São Leopoldo, Novo Hamburgo e municípios próximos, menos de 5% das 168 escolas ficaram sem atividades.
A pior situação foi registrada no município de Rio Grande. Manifestantes bloqueiam as entradas da cidade (e de municípios vizinhos) impedindo a chegada de vários itens, e as 40 escolas vinculadas à 18ª CRE ficaram fechadas.
O transporte escolar, feito em parceria com as prefeituras, não pode ser realizado em praticamente todo o Estado, deixando cerca de 90 mil estudantes sem ônibus e vans escolares.