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Geral

- Publicada em 15 de Maio de 2018 às 15:42

Com queda de 40% nas viagens, taxistas de Porto Alegre resolvem não reajustar tarifa

Conforme Sintáxi, procura pelo serviço está voltando a crescer aos poucos

Conforme Sintáxi, procura pelo serviço está voltando a crescer aos poucos


LUIZA PRADO/JC
Amanda Jansson Breitsameter
Pelo segundo ano seguido, a tarifa de táxi de Porto Alegre não terá reajuste. A decisão, tomada pelos próprios permissionários da Capital, ocorre em função da queda, registrada nos últimos anos, de cerca de 40% no procura pelo serviço em favor dos aplicativos de transporte, segundo estimativas do próprio Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi).
Pelo segundo ano seguido, a tarifa de táxi de Porto Alegre não terá reajuste. A decisão, tomada pelos próprios permissionários da Capital, ocorre em função da queda, registrada nos últimos anos, de cerca de 40% no procura pelo serviço em favor dos aplicativos de transporte, segundo estimativas do próprio Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi).
Conforme o diretor-presidente do sindicato, Adão Ferreira de Campos, a maioria dos taxistas que trabalham atualmente na cidade - cerca de 4 mil ao todo - apoiou um abaixo-assinado em que rejeita a aplicação do reajuste. "Queremos mostrar ao cliente que o táxi é um serviço diferenciado e seguro. O taxista é um profissional qualificado, que trabalha sob um valor acessível", defende Campos.
Segundo o dirigente, aos poucos, o movimento vem crescendo, com a volta de passageiros que haviam migrado para o transporte por aplicativo. "O cliente vem notando que o preço mais baixo dos apps não é tão mais baixa assim, em razão de tarifas dinâmicas, por exemplo. E há também as questões de segurança, já que os taxistas são fiscalizados pelo poder público", defende.
O reajuste dos valores cobrados por táxis era previsto em lei a cada 12 meses – balizado pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) – ou quando houvesse aumento dos combustíveis em índice igual ou superior a 8%. No entanto, alterações na Lei Geral dos Táxis, aprovada recentemente pela Câmara de Vereadores, deixaram o aumento condicionado a uma decisão coletiva dos taxistas.
Segundo o novo texto, os permissionários devem indicar o percentual que entendem ser "devido e aplicável", o qual será submetido à Empresa Público de Transporte e Circulação (EPTC), a quem compete a elaboração dos cálculos e a apuração dos novos valores da tarifa. A nova lei ainda não foi sancionada pelo prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB).
O último reajuste dos preços do serviço de táxi na Capital foi aplicado em abril de 2016. Atualmente, a bandeirada inicial é de R$ 5,18, e o valor cobrado por quilômetro rodado em bandeira 1 é de R$ 2,59, enquanto em bandeira 2 (das 20h às 6h, sábados a partir das 15h, domingos e feriados) é de R$ 3,36.
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