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Geral

- Publicada em 03 de Maio de 2018 às 22:13

Hospital Vila Nova registra surto de sarna

Diagnóstico em paciente que seria origem do surto não foi conclusivo

Diagnóstico em paciente que seria origem do surto não foi conclusivo


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
Usuários do Hospital Vila Nova, na Zona Sul da Capital, fizeram reclamações, no decorrer desta semana, referentes a um possível surto de sarna nas dependências do centro médico. Conhecida como escabiose crostosa - ou sarna norueguesa, em linguajar menos técnico - a enfermidade é altamente contagiosa e transmitida por contato direto, sem relação com eventual falta de higiene nos ambientes.
Usuários do Hospital Vila Nova, na Zona Sul da Capital, fizeram reclamações, no decorrer desta semana, referentes a um possível surto de sarna nas dependências do centro médico. Conhecida como escabiose crostosa - ou sarna norueguesa, em linguajar menos técnico - a enfermidade é altamente contagiosa e transmitida por contato direto, sem relação com eventual falta de higiene nos ambientes.
Segundo as denúncias, a disseminação teria tido início a partir de procedimentos inadequados na internação e isolamento de um paciente no setor 11, uma unidade recém-inaugurada. O problema já teria atingido vários funcionários e integrantes da equipe de enfermagem, além de um número indeterminado de pacientes. A Associação Hospitalar Vila Nova (AHVN), porém, garante que o surto está controlado e não tem a dimensão colocada nos relatos via redes sociais.
Segundo informações do corpo diretivo do hospital, o paciente deu entrada na segunda metade de abril, oriundo de uma casa de saúde para idosos. A internação se deu devido a uma disfunção respiratória, e a presença dos sinais na pele foi constatada durante o primeiro atendimento. Desde então, garante a direção da unidade, o doente foi isolado, como medida de precaução, e recebeu todos os medicamentos para a doença. Há alguns dias, o paciente acabou morrendo em decorrência de complicações - não relacionadas, reforça o hospital, com as erupções cutâneas verificadas nos exames iniciais.
De acordo com a enfermeira Francini Theiss, do setor de controle de infecções do Vila Nova, não foi confirmada de forma conclusiva a presença da chamada sarna norueguesa, sendo possível que o doente tivesse sido atingido por um fungo ou eczema. Para o diagnóstico preciso, seria necessária uma biópsia, que não foi realizada devido ao óbito.
Segundo a enfermeira, também não é possível determinar se o "pequeno surto" entre os profissionais tem relação direta com a situação específica. "É preciso deixar claro que o hospital recebe muitos pacientes, alguns deles internados há 15 dias ou mais", acentua. Da mesma forma, ela frisa que o uso de aparato de proteção foi seguido à risca, bem como os procedimentos necessários para diminuir ao máximo o risco de contágio - que, mesmo assim, acabou ocorrendo. Não há, por parte da AHVN, confirmação de quantos profissionais apresentaram sintomas, e a unidade descarta que haja risco de o problema se espalhar para os demais pacientes.
Os casos suspeitos entre o corpo funcional do Vila Nova foram encaminhados para atendimento de emergência e receberam medicação para combater as erupções. A presença deles trabalhando, afirma Francini, depende do grau de lesão de cada caso. "Os que tiveram verificado o problema em um estágio inicial receberam atestado e não estão atuando, evidentemente. Outros já passaram pelo período de contágio e estão desempenhando atividades dentro do hospital", enumera.
 
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