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Geral

- Publicada em 02 de Maio de 2018 às 01:00

HPS repôs menos da metade dos aposentados

Trabalhadores eram colocados em Licença Aguardando Aposentadoria

Trabalhadores eram colocados em Licença Aguardando Aposentadoria


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Até a metade do ano passado, pelo menos 150 servidores do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre que haviam solicitado aposentadoria aguardavam há meses ou até anos pela autorização para sair. O número, no entanto, pode ser maior - em visita de vereadores da Capital ao hospital, no ano passado, o cálculo era de 181 servidores esperando para se aposentar. Como já tinham completado seu tempo de serviço, os trabalhadores eram colocados em Licença Aguardando Aposentadoria (LAA), ou seja, recebiam seus salários, mas sem trabalhar. Em agosto, uma portaria resolveu o imbróglio e aposentou, finalmente, os servidores. Desse número, 70 foram repostos entre 2017 e 2018.
Até a metade do ano passado, pelo menos 150 servidores do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre que haviam solicitado aposentadoria aguardavam há meses ou até anos pela autorização para sair. O número, no entanto, pode ser maior - em visita de vereadores da Capital ao hospital, no ano passado, o cálculo era de 181 servidores esperando para se aposentar. Como já tinham completado seu tempo de serviço, os trabalhadores eram colocados em Licença Aguardando Aposentadoria (LAA), ou seja, recebiam seus salários, mas sem trabalhar. Em agosto, uma portaria resolveu o imbróglio e aposentou, finalmente, os servidores. Desse número, 70 foram repostos entre 2017 e 2018.
O imbróglio começou entre 2011 e 2012, quando a equipe de perícia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revisou e atualizou os índices de insalubridade e periculosidade dos municipários da área da saúde. Profissionais que estavam prestes a se aposentar não concordaram com o cálculo com base nos novos índices, e a solução da gestão, naquele momento, foi deixá-los em LAA, para resolver o caso depois. Alguns se mantiveram até cinco anos aguardando aposentadoria e ocupando as vagas, na expectativa de se aposentarem com os índices antigos. A portaria publicada em agosto do ano passado, no entanto, determinou que sejam aplicados os índices estabelecidos pelos peritos, encerrando a questão.
Segundo o secretário de Saúde da Capital, Erno Harzheim, 42 servidores foram nomeados no ano passado e 28 neste ano para trabalhar no HPS. O quadro está sendo reposto dentro das possibilidades da prefeitura. "Estamos investindo no HPS dentro da nossa possibilidade. Estamos ampliando os espaços e, o mais importante, fazendo um diagnóstico muito preciso sobre onde há realmente necessidade de mais profissionais e qualificando esse corpo", afirma. O secretário reconhece que há uma demanda por mais profissionais no quadro, mas ainda não é possível dizer quantos.
Entre os investimentos já feitos ou em andamento, Harzheim cita a inauguração de uma sala exclusiva para apenados e servidores da segurança pública que acompanham os detentos. "Isso melhora a vida da população, que se sente mais segura ficando em um ambiente separado dos presos. É investir na segurança pública e dar mais conforto para os profissionais da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe)", ressalta. O secretário também lembra que uma reforma será feita e que já há uma empresa vencedora da licitação, e que, com a reforma, será ampliada a realização de cirurgias.
Será feito, ainda, um contrato emergencial para o atendimento em traumatologia, a fim de garantir uma "sobra" de médicos e trabalhadores na área de enfermagem para atendimento seguro em casos de grandes acidentes. "Há pouco tempo, houve um acidente envolvendo dois ônibus, no qual 30 pessoas ficaram feridas. Atendemos a todos e não tivemos nenhuma reclamação, e isso é pouco divulgado", critica Harzheim.
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