O empreendedor Jean Rosier é um dos sócios da escola e quem está à frente do projeto na Europa

Um ano de Perestroika em Lisboa


O empreendedor Jean Rosier é um dos sócios da escola e quem está à frente do projeto na Europa

Perestroika significa "reconstrução" em russo. É com essa ideia de reconstruir a educação e os processos de aprendizagem que a escola de Porto Alegre está atuando na sua expansão para o continente europeu. Jean Rosier, publicitário e um dos sócios do negócio, é quem está à frente do projeto.
Perestroika significa "reconstrução" em russo. É com essa ideia de reconstruir a educação e os processos de aprendizagem que a escola de Porto Alegre está atuando na sua expansão para o continente europeu. Jean Rosier, publicitário e um dos sócios do negócio, é quem está à frente do projeto.
Há 11 anos, ele organiza os cursos com outros dois sócios, Felipe Anghinoni e Tiago Mattos. Jean se mudou definitivamente para Lisboa em agosto de 2017, e vem esporadicamente para o Brasil.
Segundo ele, a primeira ação foi levar a empreitada para a capital portuguesa em uma ambição tanto pessoal quanto de carreira.
"Eu já estava querendo sair do Brasil fazia um tempo e combinei isso com um desafio profissional. O que acontece é que, a qualquer lugar que vou, acabo pensando em levar a Perestroika, é impossível dissociar uma coisa da outra", conta.
A fase de experimentação em Lisboa durou três meses e a atuação completou um ano em abril passado.
(veja outros cases de quem empreende pelo mundo aqui)

FICHA TÉCNICA

QUEM: Jean Rosier
ORIGEM: Porto Alegre (RS/Brasil)
DESTINO: Lisboa (Portugal)
NEGÓCIO: Perestroika (escola de criatividade)

Como funciona

A lógica de funcionamento da Perestroika em Lisboa é a seguinte: um passo de cada vez. É essa mesma postura que a escola tem adotado sempre que decide por expandir para outros lugares. Foi assim tanto no Rio de Janeiro, em 2011, quando abriu sua unidade; quanto nas outras quatro cidades do Brasil onde atua: Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Brasília.
"A forma como nós crescemos vai um pouco na contramão da lógica de mundo capitalista. Não queremos acelerar o crescimento. É muito mais uma questão de explorar e conhecer, e menos de estabelecer raízes", explica Jean. De acordo com ele, há várias burocracias em Portugal. No caso de gerar e desenvolver serviços como programas, cursos e workshops, o país tem se organizado, e é possível a partir da emissão do chamado "recibo verde" (uma espécie de microempreendedor).