Mauro Belo Schneider

Só na parceria com a blogueira Gabi Chanas foram vendidos 200 vestidos

Empreendedora troca shopping por showroom nos fundos da empresa do pai e fatura mais

Mauro Belo Schneider

Só na parceria com a blogueira Gabi Chanas foram vendidos 200 vestidos

Antes de abrir uma empresa, empreendedores se deparam com planilhas de custos fixos e variáveis. Aluguel do imóvel, luz, água e salário são contas que não se pode fugir. Enquanto que elementos de decoração, material e telefone oscilam conforme o mês. Mariana Bacaltchuk foi dona de uma loja de shopping por cerca de 10 anos e resolveu fechar o ponto para apostar nas vendas diretas, justamente, pelo preço que pagava só para se manter de portas abertas. A quantia chegava a R$ 80 mil por mês. “Fiquei traumatizada com a questão dos custos fixos”, diz ela.
Antes de abrir uma empresa, empreendedores se deparam com planilhas de custos fixos e variáveis. Aluguel do imóvel, luz, água e salário são contas que não se pode fugir. Enquanto que elementos de decoração, material e telefone oscilam conforme o mês. Mariana Bacaltchuk foi dona de uma loja de shopping por cerca de 10 anos e resolveu fechar o ponto para apostar nas vendas diretas, justamente, pelo preço que pagava só para se manter de portas abertas. A quantia chegava a R$ 80 mil por mês. “Fiquei traumatizada com a questão dos custos fixos”, diz ela.
Mariana é dona da marca de roupas Iaiá, que teve unidades no Moinhos Shopping, Iguatemi e Praia de Belas, em Porto Alegre. Agora, seu showroom funciona nos fundos da construtora do pai, e os resultados acabam sendo melhores do que quando estava no conforto do centro comercial. “Minha empresa vendia mais que hoje, mas eu ganhava menos que ganho atualmente”, compara.
A decisão de fechar a loja veio com a chegada da crise e a redução das vendas em 30%, em 2015. Em 2016, voltou ao mercado com atuação de marketing pelas redes sociais. E, para contar ao público que continuava funcionando mesmo sem ter as operações em shoppings, apostou no poder de uma influenciadora digital. No caso, a jornalista Gabrieli Chanas.
LUIZA PRADO/JC
Tudo começou porque Gabi postou a foto de um vestido que não encontrava na capital gaúcha. Mariana produziu a peça e, consequentemente, as seguidoras da jornalista quiseram igual. Resultado: 300 encomendas, com 200 unidades realmente vendidas (pelo preço de R$ 239,00 cada).
“É o vestido perfeito: meia manga, decote fechado, ajustado na cintura, tem saia rodada e bolsos para o celular”, descreve Gabi, com orgulho. Outro diferencial, conforme elas, é a abrangência de tamanhos, vai do PP ao GG. Deu tão certo que a dupla resolveu desenhar um segundo modelo, lançado mês passado, pelo preço de R$ 279,00.
A parceria é na base da comissão do que é vendido – nada de custo fixo. “É o formato ideal para qualquer empresário”, considera Mariana, acrescentando que trabalhar sob demanda é uma forma segura para fazer controle das contas. “Clientes não dão bola para a loja em si se o produto for bom”, entende, agora, a empreendedora.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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