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BEBIDAS

- Publicada em 09 de Maio de 2018 às 10:57

Setor de bebidas mostra crescimento, embora cauteloso


LUIZA PRADO/JC
O setor de bebidas não alcoólicas sentiu os efeitos da crise econômica em 2017. Embora os primeiros números deste ano ainda não tenham sido divulgados, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Alexandre K. Jobim, acredita em crescimento, embora "cauteloso". "As indústrias de bebidas não alcoólicas no País têm feito o dever de casa. Com foco nos novos anseios do consumidor, tem inovado e ampliado seus portfólios, com produtos reduzidos de açúcar e em novos tamanhos e formatos. O setor também tem trabalhado constantemente para oferecer informações de qualidade em seus rótulos para que os consumidores tomem suas decisões de consumo de forma clara e consciente", diz ele.
O setor de bebidas não alcoólicas sentiu os efeitos da crise econômica em 2017. Embora os primeiros números deste ano ainda não tenham sido divulgados, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Alexandre K. Jobim, acredita em crescimento, embora "cauteloso". "As indústrias de bebidas não alcoólicas no País têm feito o dever de casa. Com foco nos novos anseios do consumidor, tem inovado e ampliado seus portfólios, com produtos reduzidos de açúcar e em novos tamanhos e formatos. O setor também tem trabalhado constantemente para oferecer informações de qualidade em seus rótulos para que os consumidores tomem suas decisões de consumo de forma clara e consciente", diz ele.
Quem está sempre buscando inovar para seguir firme no mercado é a Coca-Cola. Uma das recentes inova­ções da companhia é a embalagem re­tornável de 2 litros. O gerente Industrial da Coca-Cola Femsa Brasil na Re­gião Sul, Flavio Oliveira, explica que as novas embalagens resga­tam um hábito de compra em que o consumidor leva a sua garrafa va­zia e troca por uma cheia pagando apenas pelo líquido. "A iniciativa reduz o consumo de embalagens e oferece opções mais rentáveis, acessíveis e ecológicas, uma vez que cada garrafa é reutilizada até 25 vezes", observa. Como resulta­do, 70 milhões de novas garrafas PET deixam de ser comercializadas no mercado brasileiro a cada ano.
A Coca-Cola Femsa opera no Rio Grande do Sul desde se­tembro de 2016, quando com­prou a Vonpar em um negócio de R$ 3,5 bilhões. A partir da aquisi­ção, passou a atuar nos territórios gaúcho e catarinense, área antes atendida pela empresa familiar gaúcha. No Estado, conta com uma fábrica na Zona Norte de Porto Alegre e três centros de distribuição: Pelo­tas, Farroupilha e Santo Ângelo. A planta de Porto Alegre tem seis linhas de produção, sendo uma de­las para embalagens retornáveis. Também oferece um programa de visitação que já recebeu mais de 50 mil pessoas desde o lançamento, em 2015.
Segundo Oliveira, a planta da capital gaúcha está entre uma das mais eficientes em gestão de recursos energéticos e de consu­mo de água para a produção. "A busca constante pela excelência e a segurança dos colaboradores é o nosso desafio diário do processo industrial", diz. O executivo afirma que foram realizadas mudanças recentes na fábrica, desde a ins­talação de equipamentos que me­lhoram as condições de trabalho dos funcionários, até o sistema de iluminação.
De acordo com o gerente, a empresa é considerada a maior franquia do sistema Coca-Cola no mundo. Ao todo, possui 63 fábri­cas e 327 centros de distribuição, atendendo mais de 358 milhões de consumidores por meio de aproxi­madamente 2,8 milhões de pontos de vendas e conta com mais de 120 mil funcionários em todo o mun­do.

Bebidas Premium

A qualidade dos vinhos, cervejas e cachaças produzidos no Estado fez com que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) desenvolvesse o Bebidas Premium do Serviço. O projeto, que está na segunda fase, selecionou no ano passado 30 empresas que estão recebendo consultoria para aprimorar a equipe de vendas, prospectar mercado e participar de feiras. Roger Scherer Klafke, da Gerência de Indústria e Comércio do Sebrae, diz que a cultura da cerveja artesanal no Estado é muito forte. As cachaças de alta qualidade também fazem com que os gaúchos sejam reconhecidos no Brasil e até no exterior. A produção de chás é outra promessa de bons resultados. "As bebidas mais naturais, feitas com produtos orgânicos, devem ganhar mercado", afirma Klafke.