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Porto Alegre, quinta-feira, 24 de maio de 2018.
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Economia

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Agroneg�cios

Not�cia da edi��o impressa de 25/05/2018. Alterada em 24/05 �s 19h52min

Clima prejudica plantio do trigo e cultivo de canola come�a de forma lenta

Semeadura dentro do prazo dever� ser cumprida

Semeadura dentro do prazo dever� ser cumprida


/FERNANDO DIAS/SEAPI/DIVULGA��O/JC
A semana de alta umidade no solo não favoreceu o estabelecimento das primeiras lavouras de trigo nas principais regiões produtoras. De acordo com a Emater, já há lavouras semeadas apenas nas áreas da Região Noroeste, tradicionalmente a primeira a iniciar a semeadura no Rio Grande do Sul. Os triticultores continuam realizando a dessecação das áreas em que implantarão a lavoura, visando principalmente eliminar o azevém, a aveia e as plantas de soja que nasceram na pós-colheita.
Os agentes financeiros continuam acolhendo projetos técnicos e liberando os recursos para custear as compras de insumos. Os preços atrativos conjugados às boas perspectivas climáticas para este inverno estão impulsionando os agricultores a plantarem o cereal nesta safra e a utilizarem boa tecnologia.
Nos Campos de Cima da Serra, ainda se mantém indefinida a expectativa de área de cultivo para a região onde a semeadura ocorre por último no Estado, em julho; há uma tendência de pequena redução na área de trigo, apesar da reação no preço do cereal.
Na próxima semana, a Emater deve divulgar o primeiro levantamento de intenção de plantio para o Rio Grande do Sul. A saca de trigo de 60 quilos está valendo R$ 40,18 em média do Estado, subindo 3,82% somente nessa semana e ultrapassando em 6,3% a média histórica do mesmo período. A implantação da canola foi iniciada lentamente no princípio desta semana, mas interrompida pela alta umidade nas áreas de produção, de acordo com a Emater. Em geral, entretanto, a previsão de semeadura da cultura dentro do período recomendado deverá se cumprir sem maiores problemas.
As lavouras implantadas apresentaram boa emergência e desenvolvimento inicial satisfatório. Essa lavoura, além de ser uma alternativa viável para o inverno, também se presta para a rotação de culturas nas áreas de cultivo do trigo; mesmo assim, deverá ter redução de área em razão da frustração da safra passada e da comercialização.
Nos Campos de Cima da Serra, por exemplo, mesmo com a pequena área de produção na safra passada, nesse ano a implantação será reduzida, podendo mesmo ser zerada na região.
 
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