Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 17:20

Petróleo fecha em baixa, com possível relaxamento no acordo da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira (24) em baixa, no menor nível em duas semanas, à medida que os investidores realizaram lucros e avaliaram um possível relaxamento no limite à produção da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira (24) em baixa, no menor nível em duas semanas, à medida que os investidores realizaram lucros e avaliaram um possível relaxamento no limite à produção da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em julho fechou em queda de 1,57%, a US$ 70,71 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês recuou 1,27%, a US$ 78,79.
O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou na manhã desta quinta-feira que Moscou e outros grandes produtores de petróleo discutirão, em encontro a ser realizado no próximo mês, o relaxamento do acordo da Opep, que tem cortado a oferta de óleo bruto desde novembro de 2016. Para Novak, os governos russo e saudita continuam a manter uma "abordagem comum" em relação ao pacto.
A Opep tem mantido o petróleo fora do mercado desde 2017, mas como os preços globais do óleo subiram para US$ 80 por barril, alguns questionaram se os cortes ainda são necessários ou se os preços nesses níveis poderiam começar a reduzir a demanda. Os contratos de petróleo caíram nesta semana em meio a sugestões de que o cartel liberará mais petróleo no mercado. "Até mesmo a menor sugestão de tal decisão, especialmente a dos sauditas, poderia forçar uma liquidação de preços de 1% a 2%, como visto esta manhã", disse o presidente da Ritterbusch & Associated, Jim Ritterbusch, em nota a clientes.
Fatores geopolíticos também impulsionaram os preços neste ano, incluindo a imposição de sanções dos EUA contra o Irã e uma crise na Venezuela que reduziu a produção do país sul-americano. "O foco no momento está no Irã e na Venezuela", disse o economista Tom Pugh, da Capital Economics, acrescentando que os dois países podem ter uma queda nas exportações no segundo semestre deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO