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Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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consumo

Not�cia da edi��o impressa de 24/05/2018. Alterada em 23/05 �s 23h40min

Com crise, op��o � por alimentos mais baratos

Racionaliza��o do consumo atingiu 70% dos entrevistados; busca por descontos cresceu para 50%

Racionaliza��o do consumo atingiu 70% dos entrevistados; busca por descontos cresceu para 50%


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
A crise econ�mica modificou as escolhas da popula��o brasileira em rela��o aos alimentos. Se em 2010 a op��o preferencial era por alimentos mais nutritivos e enriquecidos com vitaminas em detrimento dos mais baratos, a partir de 2017, a situa��o se inverteu.
Atualmente, o consumidor opta por alimentos mais baratos. Esta � a principal conclus�o da pesquisa divulgada pelo Departamento do Agroneg�cio (Deagro) da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp).
O levantamento, intitulado "A Mesa dos Brasileiros: transforma��es, confirma��es e contradi��es" ouviu 3 mil pessoas em 12 regi�es metropolitanas do Pa�s. O motivador da mudan�a, aponta, � a crise.
"Os brasileiros tiveram de rever muitos dos seus h�bitos, inclusive aqueles relacionados � alimenta��o", diz o Deagro/Fiesp, em nota. "O processo de racionaliza��o do consumo atingiu 70% dos entrevistados, que admitiram ter mudado ao menos algum de seus h�bitos de compras e consumo de alimentos em fun��o da crise." A busca por alimentos com desconto ou em promo��o, por exemplo, se intensificou, passando de 43% em 2010 para 50% em 2017.
O Deagro/Fiesp informa que entre as principais atitudes tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise se destacaram a busca por melhores oportunidades de compra e o preparo das refei��es no pr�prio domic�lio (74%), sendo a maior mostra de internautas mulheres e classes baixas.
Ainda segundo a pesquisa, 63% afirmaram que pretendem manter parte dos novos h�bitos, atingindo principalmente mulheres (65%) e pessoas com renda mais alta (66%), seguido pela classe baixa (58%) e homens (61%).
A pesquisa mostra, al�m disso, que o consumo de alimentos semiprontos foi afetado em raz�o da redu��o do n�mero de pessoas que afirmaram n�o ter tempo para cozinhar, sendo 46% em 2010 e 38% em 2017. "Com a vida que levo, n�o tenho tempo para cozinhar em casa", foi a resposta de 46% dos entrevistados em 2010 e de 38% em 2017. J� a afirma��o "prefiro comprar alimentos semiprontos para n�o perder muito tempo cozinhando" atingiu 42% da mostra em 2010, e apenas 28% em 2017.
Quanto � busca de informa��o por alimentos, a pesquisa mostra que houve total invers�o entre TV e internet. Em 2010, a relev�ncia da TV aparecia entre 40% dos entrevistados, hoje esse percentual � dedicado � internet, que naquele ano detinha apenas 19% da amostra.
Nessa linha, o percentual de brasileiros que se consideram muito bem informados sobre a import�ncia dos alimentos para a sa�de passou de 15% para 21% entre 2010 e 2017. J� o n�vel de conhecimento da maioria dos termos relacionados � alimenta��o aumentou desde 2010, especialmente "org�nicos", passando de 40% para 60%; "sustentabilidade", de 27% para 48%; e "emiss�es de carbono", de 21% para 35%.

Minimercados ainda n�o utilizam as redes sociais

A internet ainda n�o se tornou uma ferramenta importante para os empres�rios que atuam no ramo de minimercados no Rio Grande do Sul. A maioria dos estabelecimentos ga�chos n�o utiliza as redes sociais para promover o seu neg�cio e manter relacionamento com os clientes. Essa � a realidade de 64,2% dos estabelecimentos consultados na Sondagem Setorial Minimercados, realizada pela Fecom�rcio-RS entre 23 de abril e 4 de maio deste ano, junto a 385 empresas ga�chas optantes pelo Simples Nacional.
Os resultados da sondagem, divulgada ontem, revelam que o tipo de a��o promocional mais realizada pelos donos de minimercados � o an�ncio por meio de cartazes dentro do pr�prio estabelecimento (77,9%), seguido por carros de som (24,0%), redes sociais (16,6%), distribui��o de folhetos na vizinhan�a (14,4%) e an�ncios em r�dios (11,4%). Ainda em rela��o a promo��es, em 44,7% das respostas os propriet�rios afirmaram que fazem uso cont�nuo de a��es para divulgar a venda de produtos espec�ficos, em 29,6% dos casos disseram que n�o fazem uso dessa pr�tica, enquanto 13,8% das respostas consideraram o uso de a��es espor�dicas, especialmente quando produtos est�o pr�ximos da data de vencimento da validade para consumo. J� 11,9% das respostas indicaram que esporadicamente s�o feitas promo��es, estimuladas principalmente por fornecedores.
No que se refere a estrat�gias em rela��o ao mix dos minimercados, 74,8% dos donos desses estabelecimentos garantiram que realizam continuamente a atualiza��o e renova��o da variedade de produtos de acordo com as �ltimas tend�ncias de consumo. Para 25,20% dos neg�cios, essa varia��o n�o se d� de maneira continuada. Em 64,7% dos estabelecimentos, h� um acompanhamento cont�nuo do desempenho de produtos nas g�ndolas, enquanto 35,3% n�o o fazem de forma cont�nua.
Para os propriet�rios de minimercados do Estado, as vendas nos �ltimos seis meses foram consideradas regulares (54,0%), ruins (35,6%) e boas (9,4%). Apesar do resultado, em que predominam avalia��es regulares e ruins, 82,3% dos estabelecimentos mantiveram o mesmo n�mero de funcion�rios nos �ltimos seis meses. Em apenas 14,0% houve dispensas na for�a de trabalho. Novas contrata��es ocorreram em 3,6% dos estabelecimentos consultados. Quando questionados sobre o impacto do parcelamento dos sal�rios sobre as vendas, 64,9% informaram que foram afetados de alguma forma pelo contingenciamento de recursos dos servidores p�blicos. Para os pr�ximos seis meses, 40% dos propriet�rios acreditam que as vendas v�o melhorar um pouco, 30,6% esperam estabilidade nas vendas, enquanto 19% creem que os neg�cios v�o melhorar muito. De acordo com a sondagem da Fecom�rcio-RS, a carga tribut�ria permanece como o maior fator impeditivo ao crescimento das vendas, gargalo citado por 58,4% dos respondentes, seguido pela crise econ�mica do Pa�s (57,7%), concorr�ncia (28,3%) e baixa demanda (13,2%).
A falta de estrat�gias/planejamento foi mencionada por apenas 0,3% dos propriet�rios consultados. Ainda em rela��o � administra��o das finan�as do neg�cio, 63,6% dos consultados afirmaram que realizam mensalmente uma an�lise sobre a situa��o financeira da empresa, enquanto 24,9% admitiram que t�m um controle muito superficial das finan�as, e 11,5% o fazem na frequ�ncia semanal. Entre os que realizam a an�lise das finan�as, 85,2% elaboram estrat�gias com base no diagn�stico financeiro da empresa, e 14,8% admitiram que n�o elaboram estrat�gias.
Em 40% dos estabelecimentos n�o h� uso de m�quinas de cart�es de cr�dito/d�bito. Em 4,4% das empresas, no entanto, mais de 50% das vendas est�o vinculadas aos cart�es e, em 18,2% delas, os cart�es de cr�dito/d�bito respondem por entre 25,01% a 50% das vendas. A Sondagem Minimercados revelou ainda que 43,6% das empresas possuem um controle informatizado de suas vendas e estoques, enquanto 29,4% s� possuem informatiza��o das vendas, e 26,2% n�o possuem em nenhum dos casos.

Confian�a do Consumidor chega ao menor n�vel desde outubro

O �ndice de Confian�a do Consumidor, medido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), recuou 2,5 pontos de abril para maio e chegou a 86,9 pontos. Esse � o menor n�vel do indicador desde outubro do ano passado (85,8 pontos). De acordo com a FGV, a queda foi influenciada pela menor confian�a em rela��o aos pr�ximos meses. O �ndice de Expectativas, que analisa a opini�o dos consumidores em rela��o ao futuro, recuou 4,8 pontos e atingiu 94,2 pontos, o menor n�vel desde setembro de 2017 (93,1 pontos).
Por outro lado, os consumidores est�o mais satisfeitos em rela��o ao momento presente. O �ndice da Situa��o Atual subiu 0,9 ponto e chegou a 77,2 pontos. A perda de otimismo atinge consumidores de todas as classes de renda.
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