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Economia

- Publicada em 21 de Maio de 2018 às 15:13

Ouro cai com dólar mais forte e amenização de tensões comerciais

Agência Estado
O contrato futuro de ouro encerrou o pregão desta segunda-feira (21) perto da estabilidade, mas deram prosseguimento às perdas registradas nos últimos dias, com o fortalecimento do dólar e com o arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
O contrato futuro de ouro encerrou o pregão desta segunda-feira (21) perto da estabilidade, mas deram prosseguimento às perdas registradas nos últimos dias, com o fortalecimento do dólar e com o arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em junho fechou em queda de 0,03%, para US$ 1.290,90 por onça-troy. Durante a manhã, os preços do ouro chegaram a apagar todos os ganhos registrados no ano, mas parte das perdas foram apagadas próximo ao horário de fechamento.
Alguns investidores usam o ouro para se proteger contra uma queda acentuada em outros mercados, enquanto o fortalecimento do dólar torna o metal mais caro para investidores que operam em outras divisas. No fim de semana, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que Washington estava "suspendendo a guerra comercial" com Pequim, embora o principal representante comercial do governo americano, Robert Lighthizer, tenha assumido uma posição bastante diferente sobre se os EUA seguirão com as tarifas sobre importações chinesas.
As apostas de que os dois lados acabarão por chegar a um compromisso impulsionaram ainda mais o dólar, com o índice DXY no maior nível registrado neste ano, acima dos 93 pontos. Recentemente, a divisa dos EUA apresentou ganhos, com o impulso do crescimento voltando ao território americano e mais investidores apostando que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumentará as taxas de juros mais três vezes neste ano, ao contrário de sua projeção anterior de três aumentos no total do ano. Em março, o banco central subiu os juros em 0,25 ponto porcentual, para a faixa entre 1,50% e 1,75%.
Juros mais altos nos EUA também são negativos para o ouro, que luta para competir com ativos mais rentáveis, como os Treasuries, à medida que os custos dos empréstimos aumentam. "Simplesmente achamos que o Fed continuará no caminho atual, mas outros bancos centrais, onde o crescimento não está tão forte, não o acompanharão", disse o principal analista de metais preciosos do HSBC, James Steel. Para ele, "isso é um sinal negativo para o ouro". No entanto, Steel acredita que a demanda física pelo metal aumentará após as quedas recentes nos preços dos contratos futuros.
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