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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2018 às 18:45

Ibovespa fecha em alta de 1,65% e recupera os 86 mil pontos

Agência Estado
A combinação entre a valorização das commodities e o câmbio atrativo deu impulso à compra de ações no mercado brasileiro e o Índice Bovespa recuperou nesta quarta-feira (16), o patamar dos 86 mil pontos, revertendo as perdas que vinha acumulando em maio. Em alta durante praticamente todo o pregão, o índice terminou o dia aos 86.536,96 pontos, com ganho de 1,65%. No mês, o índice passou a acumular ganho de 0,49%. Os negócios somaram R$ 11,9 bilhões, pouco abaixo da média de maio (R$ 12,6 bilhões).
A combinação entre a valorização das commodities e o câmbio atrativo deu impulso à compra de ações no mercado brasileiro e o Índice Bovespa recuperou nesta quarta-feira (16), o patamar dos 86 mil pontos, revertendo as perdas que vinha acumulando em maio. Em alta durante praticamente todo o pregão, o índice terminou o dia aos 86.536,96 pontos, com ganho de 1,65%. No mês, o índice passou a acumular ganho de 0,49%. Os negócios somaram R$ 11,9 bilhões, pouco abaixo da média de maio (R$ 12,6 bilhões).
Ações de empresas ligadas a commodities, como Petrobras e Vale, voltaram a ser destaque de alta, acompanhando o avanço dos insumos no mercado internacional. A novidade neste pregão foi a recuperação das ações do setor financeiro, grupo de maior peso na composição da carteira do Ibovespa, que voltou a subir depois de uma expressiva correção nos últimos dias. Por trás desse maior apetite por ações está o restabelecimento do fluxo de recursos estrangeiros na bolsa, dizem operadores e analistas. Mas esse fluxo, alertam, é frágil, de fácil retirada.
Segundo os dados divulgados diariamente pela B3, já são cinco dias consecutivos de ingresso líquido de recursos externos à bolsa. Na última segunda-feira (14) foram R$ 62,6 milhões a mais. Com isso, o saldo negativo acumulado em maio, que chegou a ultrapassar os R$ 2 bilhões, agora está reduzido a R$ 253,9 milhões. No acumulado do ano, o saldo líquido é positivo em R$ 4,1 bilhões.
"O fluxo de R$ 4 bilhões acumulado no ano é um ponto importante na sustentação do Ibovespa e recentemente está bastante ligado ao câmbio atrativo, que deixa o mercado brasileiro interessante aos olhos do investidor estrangeiro. Mas é um dinheiro de especulação", disse Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
No noticiário macro doméstico, o destaque do dia foi o resultado do IBC-Br de março, que apontou queda de 0,74% na comparação com fevereiro, mês que já havia apontado queda de 0,10%. O índice de atividade do Banco Central se soma a outros indicadores econômicos que vêm sinalizando para um aquecimento econômico mais lento que o esperado no início do ano. Com o resultado do IBC-Br, o Bank of America Merrill Lynch revisou para baixo a projeção de crescimento da economia do Brasil em 2018, de alta de 3% para expansão de 2,1%.
Em dia de vencimento do Ibovespa futuro e de decisão de política monetária, os destaques entre as ações ficaram com Petrobras ON e PN, que avançaram 2,33% e 2,24%, respectivamente, embaladas pela alta dos preços do petróleo e pelas perspectivas positivas para a companhia. Vale ON subiu 2,29%, ajudada pela alta de 1% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. De carona com os papéis da Vale estiveram Gerdau PN (+2,64%) e Usiminas PNA (+4,91%).
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