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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2018 às 18:55

Ibovespa reflete mau humor do cenário externo e cai 0,12%

Agência Estado
O cenário externo desfavorável para os ativos de risco levou o Índice Bovespa a operar em terreno negativo durante todo o pregão desta terça-feira (15) e terminar o dia aos 85.130,41 pontos, com queda de 0,12%. Mais uma vez, a desvalorização teria sido maior não fosse o desempenho positivo das ações da Petrobras, que acumulam ganhos de até 25% nesta primeira quinzena de em maio. Os negócios somaram R$ 14 bilhões.
O cenário externo desfavorável para os ativos de risco levou o Índice Bovespa a operar em terreno negativo durante todo o pregão desta terça-feira (15) e terminar o dia aos 85.130,41 pontos, com queda de 0,12%. Mais uma vez, a desvalorização teria sido maior não fosse o desempenho positivo das ações da Petrobras, que acumulam ganhos de até 25% nesta primeira quinzena de em maio. Os negócios somaram R$ 14 bilhões.
O aumento das apostas de um aperto monetário mais forte nos Estados Unidos voltou a permear os negócios em todo o mundo, trazendo efeitos colaterais importantes, como o persistente fortalecimento do dólar. No cenário interno, investidores não encontram motivos para incentivar compras que levem o Ibovespa para além dos 87 mil pontos, uma vez que os indicadores econômicos seguem fracos e o quadro eleitoral, desfavorável. Na mínima do dia, acompanhando as perdas das bolsas de Nova Iorque, o índice chegou aos 83.829,78 pontos (-1,65%).
"Ficamos nessa faixa estreita entre 82 mil e 87 mil pontos, eventualmente superando uma dessas faixas, mas sem muito espaço para ir além. É um efeito do exterior, que basicamente impacta no câmbio, com o possível aumento dos juros nos EUA e o fluxo de recursos retornando àquele país. Isso tem impacto nas empresas, por conta da posição de dívida de grande parte", disse Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos.
As ações da Petrobras foram mais uma vez as grandes exceções do dia, por ainda animarem o investidor estrangeiro. Petro ON e PN terminaram a sessão com ganhos de 2,52% e 2,10%, respectivamente, e cerca de 20% dos negócios na B3. Os motivos para o apetite do investidor residem em questões como a alta dos preços do petróleo, resultado trimestral positivo e avanços da empresa no acordo da cessão onerosa, entre outros. Nos primeiros 15 dias de maio, as duas ações citadas acima acumulam variações positivas, de 25,50% e 16,63%.
Os papéis da Vale foram destaque de baixa na maior parte do tempo, em reflexo da forte queda do minério de ferro no mercado à vista chinês. O papel mostrou recuperação na última hora de negociação e acabou por fechar em alta de 0,70%.
A apreciação do dólar, que já atinge 4,52% em maio, preocupa empresas com dívidas em moeda estrangeira, mas favorece as exportadoras, que estiveram entre as maiores altas do dia. Foi o caso de Embraer ON (+4,24%), Braskem PNA (+4,08%) e units da Klabin (+3,93%).
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