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Economia

- Publicada em 14 de Maio de 2018 às 16:42

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com Lisboa em destaque apoiada por EDP

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem movimento único nesta segunda-feira, em sua maioria perto da estabilidade. A praça de Milão oscilou, atenta aos sinais da política italiana, mas o destaque ficou por conta de Lisboa, em alta considerável, impulsionada pela ação da EDP, impulsionada após a companhia do setor de energia receber uma proposta de compra pela chinesa Three Gorges.
As bolsas europeias fecharam sem movimento único nesta segunda-feira, em sua maioria perto da estabilidade. A praça de Milão oscilou, atenta aos sinais da política italiana, mas o destaque ficou por conta de Lisboa, em alta considerável, impulsionada pela ação da EDP, impulsionada após a companhia do setor de energia receber uma proposta de compra pela chinesa Three Gorges.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,05%, em 392,19 pontos.
Uma série de notícias influiu nos mercados do continente. O cenário foi um pouco prejudicado por uma declaração da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Cleveland, Loretta Mester, de que a economia americana mais forte pode propiciar mais altas de juros do que o previsto.
Além disso, companhias do setor de petróleo monitoraram o noticiário, após o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, dizer que empresas europeias podem ser atingidas por sanções dos EUA, caso não sigam a decisão do presidente Donald Trump de abandonar o acordo com o Irã.
Autoridades europeias tentam contornar as sanções americanas e continuar a fazer negócios no país, já que as demais partes continuam a apoiar o acordo nuclear com Teerã. Ainda assim, a alta da commodity influiu positivamente.
Na Itália, há negociações para a formação do novo governo. Aparentemente, poderá haver coalizão entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga. As duas partes precisam chegar a um acordo para então tentar fechar o próximo governo, cenário visto com cautela entre investidores pelo temor de uma administração populista e mais distante da União Europeia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,18%, em 7.710,98 pontos. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,61% e Barclays recuou 2,27%. A petroleira BP subiu 1,06% e a Shell teve ganho de 0,19%, enquanto a mineradora Glencore recuou 0,23%.
Em Frankfurt, o DAX também caiu 0,18%, a 12.977,71 pontos. No setor de energia, E.ON recuou 0,72%, entre os papéis mais negociados, e Deutsche Bank (-1,49%) e Commerzbank (-1,83%) também fecharam em território negativo. Infineon Technologies subiu 0,71%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, recuou 0,02%, a 5.540,68 pontos. Crédit Agricole caiu 0,45% e Orange cedeu 1,18%, mas Air France-KLM teve alta de 0,97% e Total, de 0,69%.
Em Milão, o FTSE-MIB subiu 0,26%, a 24.221,47 pontos. Telecom Itália recuou 0,12% e UniCredit perdeu 0,83%, enquanto Intesa Sanpaolo subiu 0,13% e Banco BPM teve alta de 1,42%. Eni avançou 1,44%.
Já em Madri, o índice IBEX-35 fechou em baixa de 0,13%, em 10.257,80 pontos. BBVA e Santander recuaram 0,31% e 0,22%, respectivamente, enquanto Endesa avançou 0,77%. Iberdrola teve ganho de 0,25%.
Em Lisboa, o PSI-20 avançou 1,40%, a 5.692,66 pontos. EDP-Energias de Portugal foi o destaque, em alta de 9,32%, após uma oferta de compra da chinesa Three Gorges impulsionar o papel. Altri também teve ganho considerável, de 4,07%, mas Banco Comercial Português recuou 1,44%. 
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