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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2018 às 17:42

Fiscalização reprova 59,7% das amostras de azeite de oliva

Operação Isis avaliou 107 marcas de azeite de oliva comercializadas por 65 empresas

Operação Isis avaliou 107 marcas de azeite de oliva comercializadas por 65 empresas


FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O Ministério da Agricultura informou que mais da metade das amostras de azeite de oliva foram reprovadas pela fiscalização. "O número de fraudes ainda é expressivo, mas o trabalho de melhoria do produto continua," disse Fátima Chieppe Parizzi, coordenadora-geral de Qualidade Vegetal da pasta.
O Ministério da Agricultura informou que mais da metade das amostras de azeite de oliva foram reprovadas pela fiscalização. "O número de fraudes ainda é expressivo, mas o trabalho de melhoria do produto continua," disse Fátima Chieppe Parizzi, coordenadora-geral de Qualidade Vegetal da pasta.
A fiscalização do ministério, batizada de Operação Isis, avaliou 107 marcas de azeite de oliva comercializadas por 65 empresas. A análise das amostras foi dividida em dois grupos. No 1º grupo, com 39 empresas, 108 lotes de amostras foram aprovados. No 2º grupo, com 26 empresas, foram reprovados 160 lotes. 

A lista das marcas testadas

Aprovadas:
Alianza, Andorinha, Andorinha Tipo Único, Báltico, Beirão, Belo Porto, Bom Dia, Borges, Borges Clássico, Borges Tipo Único, Carbonell, Carrefour, Castelo, Coccinero, Coimbra, D'Aguirre, De Cecco, Dia %, Dia % Tipo Único, DOP Sardegna, EA, Felippo Berio, Fiord’Olio, Fonte Mouro, Gallo, Gallo Tipo Único, Great Value, Herdade do Esporão, L’Olio de Cecco, La Española, La Violetera, Le Terrazze, Maria Monde, Monini, Monte Santo Adrião, Nova Oliva, Olitalia, Oleificio del Golf, Olivas do Sul, O-Live, Oliveira da Serra Classico, Paganini Grezzo Naturale, Pala D´Oro, Rafael Salgado, Rahma, RAR, Renata, Romulo, Sanmarco, Serrata, TAEQ, Terra De Camões, Terra de Camões Tipo Único, Terrano, Terrano Tipo Único, Verde Louro, Verdeal, Verdemar, Vilamoura e Y Barra.
Reprovadas
Aldeia da Serra, Andaluzia, Anna, Barcelona, Casablanca, Castelo Real, Chef Ávilo Clássico, Conde de Torres, Do Chefe, Dom Cabral, Dom Gameiro, Donana Premium, Don Léon, Faisão Real, Faisão Real, Gourmet, Fátima, Figueira da Foz, Imperatore, Lisboa, Lisboa Premium, Lisboa Tipo Único, Malaguenza, Mariza, O Vira, Olivenza, Paschoeto, Pazze, Porto Galo, Porto Valência, Pramesa, Quinta D’Aldeia, Quinta da Boa Vista, Quinta do Cais, Quinta do Fijô, Restelo, Rioliva, San Domingos, Santa Isabel, Serra de Montejunto, Temperatta, Tordesilhas, Torezani Premium, Torres de Mondego, Tradição, Vale Fértil e Vila Verona.
Baseada nas operações de fiscalização dos anos anteriores, foram analisadas mais amostras das empresas no 2º grupo, já que as envasilhadoras de azeite de oliva a granel eventualmente adotavam a prática de misturá-lo com outros óleos. Eram solicitadas a nota fiscal de saída do produto e a comprovação de compra da matéria-prima. Por meio desse método simples de verificar a documentação, os fiscais constatavam que muitas empresas não apresentavam fundamentos para vender azeite de boa qualidade.
Trezentos mil litros de produtos irregulares - e mais 400 mil litros de outros produtos classificados como temperos, mas com rótulos de azeite de oliva - foram retirados do mercado.
As empresas responsáveis pelas fraudes são autuadas e multadas no valor mínimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria fiscalizada. O valor máximo da multa permitida por lei é de R$ 540 mil. Os produtos apreendidos estão proibidos para consumo humano, mas permite-se a reciclagem industrial, principalmente na produção de sabão.
As ações de fiscalização de qualidade do azeite são realizadas desde 2014. Em 2018, a Operação Isis, iniciada em janeiro, terminará em dezembro, e será ampliada para avaliar 470 amostras a serem coletadas em todo o País.
A partir deste ano, as ações de fiscalização estão sendo intensificadas por meio de parcerias com a Receita Federal, Ministério Público, Polícia Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fátima Parizzi aponta as duas principais irregularidades na comercialização do produto. Primeira, a mistura do azeite de oliva com outros óleos. Segunda, a tentativa de iludir o consumidor pelo rótulo.
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