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Porto Alegre, ter�a-feira, 01 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Mercado Financeiro

Not�cia da edi��o impressa de 02/05/2018. Alterada em 01/05 �s 20h58min

Primeira fintech abre capital na bolsa nacional

Inter � primeira fintech a abrir capital na B3 e deve atrair outras

Inter � primeira fintech a abrir capital na B3 e deve atrair outras


/CAU� DINIZ/Divulga��o/JC
Em mais uma estreia da onda de aberturas de capital em 2018, o Banco Inter, da família Menin, dona da construtora mineira MRV, começou, nesta segunda-feira, 30, a negociar seus papéis na B3. Ao levantar R$ 721,9 milhões na sua Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), a empresa foi considerada a primeira fintech a abrir o capital na bolsa brasileira.
"Isso vai ajudar o setor bancário brasileiro e deverá, de quebra, atrair outras startups do setor financeiro a abrirem capital", afirmou, em cerimônia na B3, João Vitor Menin, presidente do Banco Inter e filho caçula de Rubens Menin, fundador da MRV.
O banco - que tem como lema a gratuidade de abertura de contas, no pedido de cartão e nas transferências - estreou na bolsa valendo R$ 1,9 bilhão. A ação foi precificada em R$ 18,50, um pouco acima do piso do intervalo previsto (de R$ 18 a R$ 23), e a demanda ficou em 1,5 vez o total de papéis ofertados. Investidores brasileiros ficaram com 57% das ações.
Da oferta primária, que somou R$ 541,463 milhões, os recursos serão utilizados em investimentos para "incrementar operações de crédito", investimentos em tecnologia, marketing e expansão dos negócios por meio de aquisições estratégicas. Outros R$ 180,487 milhões referem-se à oferta secundária. No primeiro dia de negociação, o papel da companhia, que chegou a registrar alta de 16%, fechou estável.
 Segundo João Vitor Menin, alguns bancos chegaram a sugerir que a instituição abrisse seu capital em uma bolsa estrangeira, já que, nos Estados Unidos, por exemplo, há grande presença de empresas do setor de tecnologia e, por isso, esse acaba sendo o destino de muitas companhias do segmento. "Mas o banco é brasileiro, feito por brasileiros e, assim, é justo que a oferta inicial seja no Brasil", afirmou.
De acordo o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, há um mito no mercado brasileiro de que os IPOs de empresas de tecnologia precisam ser realizados fora do País. Segundo o executivo, existe no momento um esforço por parte da B3 para que as listagens dessas empresas sejam na bolsa local.
Finkelsztain disse ainda que as companhias brasileiras que escolhem Nova Iorque para abrir seu capital acabam, depois da oferta, "esquecidas", porque viram apenas mais uma entre inúmeras empresas ali listadas. Neste ano, em janeiro, a empresa de meios de pagamento PagSeguro abriu seu capital na bolsa de Nova Iorque, em uma oferta que girou mais de R$ 7 bilhões.
Para Guilherme Horn, diretor executivo de inovação da consultoria Accenture, a abertura de capital do Inter mostra para as fintechs brasileiras que não necessariamente o caminho tem de ser o de abrir capital nos EUA. Além disso, para ele, o IPO da empresa mineira demonstra que o mercado acredita no modelo do banco digital e no seu valor para os acionistas.
"Este valor para o investidor, com base em casos de sucesso internacionais, considera um custo de aquisição de clientes que pode chegar a um décimo do de um banco tradicional e um custo de servir que pode ser um terço do de um banco convencional", explica Horn.
Fundada há 24 anos sob o nome de Intermedium, a empresa começou como uma financeira especializada em financiamentos imobiliários. Em 2015, já sem ser controlada pela construtora, a instituição passou por um profundo processo de digitalização, comandado por João Vitor Menin, que marcou a mudança de nome da companhia.
No final de janeiro, o banco mineiro somava 435 mil correntistas, após fechar o ano passado com patrimônio líquido de R$ 390,6 milhões e uma carteira de empréstimos e adiantamentos a clientes de R$ 2,6 bilhões.
A abertura de capital do Inter vem em um momento de otimismo na bolsa. As duas operadoras de saúde que abriram capital na semana passada, a cearense Hapvida e a Intermédica, controlada pelo fundo Bain Capital, tiveram valorização de mais de 20% nos primeiros dias de pregão. Com um apetite dos investidores que superou em sete vezes a oferta de papéis, a Hapvida levantou R$ 3,4 bilhões. Já o IPO da Intermédica movimentou R$ 2,7 bilhões. 

Ibovespa recua no �ltimo preg�o de abril, mas acumula alta de 0,88% no m�s

O Ibovespa chegou a ensaiar alta na abertura dos negócios desta segunda-feira, mas fechou o último pregão de abril em queda de 0,38%, aos 86.115,49 pontos. Mesmo assim, acumulou ganhos de 0,88% no mês e segue com rentabilidade de dois dígitos no ano, com valorização de 12,71%. Em dia de agenda fraca no mercado doméstico, por conta do feriado nesta terça-feira, a bolsa brasileira foi basicamente influenciada pelo cenário externo, principalmente as bolsas em Nova Iorque.
Na parte da tarde, o Ibovespa renovou mínimas, à medida que os índices em Nova Iorque ampliavam as perdas, de acordo com operadores. As commodities em alta ajudaram a impedir uma queda maior da bolsa brasileira. O petróleo teve alta na segunda-feira e contribuiu para os ganhos das ações da Petrobras, que subiram mais de 1%. A Vale também teve dia de valorização. O recuo dos papéis de grandes bancos, porém, impediu que o índice tivesse melhor desempenho. O papel do Bradesco cedeu 1,54%, e o do Itaú perdeu 0,95%, influenciados pelo mau humor externo.
O analista da Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki, destaca que o ambiente doméstico ficou em segundo plano por conta da agenda esvaziada, mas as atenções devem ser crescentes para o calendário eleitoral nas próximas semanas, sobretudo de investidores domésticos. Dados das contas fiscais de março foram os destaques e seguiram mostrando piora das contas.

Lucro l�quido recorrente do Ita� Unibanco soma R$ 6,419 bi

O Itaú Unibanco divulgou, nesta terça-feira, lucro líquido recorrente de R$ 6,419 bilhões no primeiro trimestre deste ano, expansão de 3,93% em relação ao mesmo período de 2017, quando os ganhos foram de R$ 6,176 bilhões. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores (R$ 6,280 bilhões), o resultado foi 2,21% maior.
O lucro do banco nos três primeiros meses do ano foi influenciado, conforme explica o Itaú em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, por menores gastos com calotes no Brasil e no Chile, e ainda despesas mais baixas com pessoal e administrativas. Foi compensado, em parte, por uma menor margem financeira com clientes, impactada pela menor quantidade de dias corridos no trimestre.
O Itaú informa que, a partir do primeiro trimestre de 2018, passou a apresentar as operações de varejo do Citibank no Brasil linha a linha em sua demonstração de resultado gerencial.
A carteira de crédito total ajustada da instituição atingiu R$ 601,1 bilhões ao final de março, alta de 0,2% ante dezembro, quando somou R$ 600,1 bilhões. Em um ano, quando o saldo era de R$ 587,0 bilhões, foi visto aumento de 2,4%.
"Temos observado uma contínua e gradual recuperação da atividade econômica, que tem levado ao aumento da confiança de consumidores e empresários, notadamente no segmento de micro, pequenas e médias empresas. Esse aumento de confiança tem naturalmente aumentado a demanda por crédito. No primeiro trimestre de 2018, concedemos 31% mais créditos para pessoas físicas e 27% mais créditos para micro, pequenas e médias empresas em relação ao mesmo período de 2017", afirma Candido Bracher, presidente executivo do Itaú Unibanco, em nota à imprensa.
Os ativos totais do Itaú somaram R$ 1,524 trilhão no primeiro trimestre, aumento de 2,1% ante os três meses anteriores, quando eram de R$ 1,504 trilhão. Na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, quando estavam em R$ 1,413 trilhão, houve elevação de 7,9%.
Seu patrimônio líquido foi a R$ 118,511 bilhões de janeiro a março, expansão de 3,1% em 12 meses e queda de 6,6% na comparação com os três meses anteriores. O Retorno Recorrente sobre Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) do Itaú alcançou 22,2% ao final do primeiro trimestre, contra 21,6% nos três meses anteriores e 22,0% há um ano.
O Itaú publicou ainda lucro líquido de R$ 6,280 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 3,77% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando foi de R$ 6,052 bilhões. Em comparação com o quarto trimestre, de R$ 5,821 bilhões, teve incremento de 7,88%.
As principais diferenças entre o lucro líquido e o resultado recorrente no primeiro trimestre, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, foram, entre outros motivos, R$ 146 milhões em amortização de ágio, ajuste no valor de ativos para adequação ao provável valor de realização, relacionados à tecnologia. 
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