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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Maio de 2018 às 21:37

Ano político no telhado

Estamos a 24 dias da abertura da Copa do Mundo na Rússia. As emoções do futebol ocuparão o torcedor-eleitor por exatos 30 dias... Fora das quatro linhas, isso quer dizer que o ano político no Brasil subiu no telhado. Vou explicar. Quem acompanha o dia a dia no Congresso Nacional já observou que os parlamentares não estão nem um pouco motivados para cumprir uma pauta positiva, nesses tempos de falta de credibilidade nas instituições nacionais.
Estamos a 24 dias da abertura da Copa do Mundo na Rússia. As emoções do futebol ocuparão o torcedor-eleitor por exatos 30 dias... Fora das quatro linhas, isso quer dizer que o ano político no Brasil subiu no telhado. Vou explicar. Quem acompanha o dia a dia no Congresso Nacional já observou que os parlamentares não estão nem um pouco motivados para cumprir uma pauta positiva, nesses tempos de falta de credibilidade nas instituições nacionais.
Calendário festivo
Não fossem as denúncias de corrupção contra o presidente Michel Temer (MDB), sob investigação há um bom tempo, o que não lhe dá muita autoridade para o diálogo com os parlamentares, é preciso levar em conta o calendário festivo que deixa deputados e senadores de olho nas eleições de outubro.
As festas juninas
Junto com a Copa, teremos as festas juninas, de fortíssimo apelo, principalmente no Nordeste e Centro-Oeste. Tradicionalmente, essa festa, que costuma durar um mês, esvazia o Congresso Nacional. Já em julho, teremos o também "sagrado" recesso parlamentar. E quando agosto chegar, com ele, virá a campanha eleitoral; e aí, meus caros leitores, preparem os seus corações para as promessas dos candidatos.
Até novembro...
Na prática, Câmara e Senado voltarão a se reunir somente em novembro. E há dúvidas de que será para valer, pois já saberemos como será a renovação no Legislativo. Se for significativa, como se prevê, os parlamentares que não conseguirem se reeleger poderão não dar quórum para votações que o governo queira promover. E também já estaremos vivendo a expectativa da formação do ministério do futuro governo federal.
Recursos antes das eleições
O mês de maio é a última oportunidade para que prefeitos venham à Brasília com chances de prospectar recursos para os municípios, neste ano eleitoral. Nesta semana, de 21 a 24 de maio, como acontece todos os anos, haverá a Marcha dos Prefeitos. O vice-líder do governo na Câmara, deputado gaúcho Darcísio Perondi (MDB) afirma que, "a partir desta segunda-feira, a Câmara dos Deputados vai respirar essas lideranças municipais". Além do mais, argumenta o parlamentar, "os empenhos de 2018 estarão sendo encerrados no dia 7 de junho". Perondi incentiva que "os prefeitos telefonem para seus deputados, venham pessoalmente e façam pressão".
Mais segurança nos recursos
Com o novo regime fiscal, segundo Perondi, na emenda fiscal dos gastos que ele foi relator, está claro que, "se há um programa de governo, é porque há a disponibilidade financeira". Na avaliação do vice-líder, "por isso, o prefeito tem mais segurança agora. Acabou a farra que foi um dos graves problemas do governo anterior. Agora, o governo está pagando as emendas em dia", comemora.
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